Carlos Gaby/Assimp
O tenente-coronel Roberto Furtado, comandante do 50º Batalhão de Infantaria de Selva (50º BIS) participou, nessa terça-feira (22), da Tribuna Popular da Câmara Municipal de Imperatriz para destacar as ações do Exército e registrar a data em que se comemora o Dia do Soldado, 25 de agosto. A sessão especial foi indicação do presidente da Casa, José Carlos Soares.
O comandante iniciou sua participação lendo a Ordem do Dia, na qual o ministro do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, faz um apanhado histórico da formação do Exército Brasileiro desde a Guerra do Paraguai até as missões internacionais em que o Brasil participa com outras nações. Em seguida, o comandante apresentou um vídeo com os novos projetos militares de fabricação de novos blindados, de monitoramento, patrulhamento, defesa aérea e instrumentos de última tecnologia.
O tenente-coronel Furtado disse que o Exército Brasileiro “trabalha dentro da legalidade, da legitimidade e da estabilidade”. “Todas as nossas ações estão respaldadas na Constituição”, declarou.
O comandante fez um breve relato sobre a vida do Duque de Caxias, patrono do Exército, cuja data de nascimento, 25 de agosto, foi escolhida para se comemorar o Dia do Soldado.
Duque de Caxias
O patrono do Exército nasceu Luís Alves de Lima e Silva, em 25 de agosto de 1803, em uma fazenda da então Capitania do Rio de Janeiro.
Herói da Guerra do Paraguai, já era um oficial respeitado e conseguiu uma enorme projeção por comandar a dissipação de várias revoltas que estouraram no Brasil durante o Segundo Império.
Em 1841, recebeu seu primeiro título nobiliárquico, o de Barão de Caxias, que faz referência à cidade maranhense de Caxias, onde o exército imperial conseguiu sufocar a rebelião que ficou conhecida como Balaiada. Ao longo do Segundo Reinado, Caxias teve a sua posição de nobre elevada para conde, marquês e, por fim, duque.
Faleceu em 1878 e até hoje sua memória é lembrada não apenas no Dia do Soldado, mas também em vários rituais e cerimônias do Exército Brasileiro, com o uso de uma réplica do seu espadim pelos oficiais formados na Academia Militar das Agulhas Negras.
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