O período de inverno se aproxima e, com a chegada das primeiras chuvas, a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma) já alerta para a necessidade de manter a cidade limpa. O objetivo é evitar o alagamento das ruas pelo entupimento dos bueiros.
Segundo a secretária adjunta, Rubeny Brígida, mais do que simplesmente pensar nos prejuízos vindos com o período da chuva, é importante enfatizar o aspecto urbanístico da cidade. “Essa prática deixa a cidade com um aspecto de sujeira e falta de higiene. Degrada a paisagem de uma cidade que tem uma beleza natural, que é motivo de inveja para vários outros municípios”, argumenta.
Um dos principais problemas apontados por Rubeny é o acúmulo de entulho de construção nas calçadas. A orientação da Sepluma é que este lixo somente seja posto nas calçadas no dia em que passa o caminhão coletor e, preferivelmente, cerca de trinta minutos antes do horário programado para a coleta. Com isso, facilita-se a passagem dos pedestres nas calçadas, o aspecto urbanístico da cidade e, em caso de chuva, minimiza-se os riscos de este lixo ser arrastado para os bueiros.
Outro problema apontado pela secretária adjunta é a possibilidade de doenças se espalharem pela cidade, geradas a partir do contato de pessoas e animais com o lixo. “[O acúmulo de lixo nas calçadas] É um meio de proliferação de micro-organismos patogênicos, que trazem agravo à saúde pública. Isso pode ser evitado se trabalharmos formas preventivas. Cuidar da limpeza é uma delas”, explica Rubeny.
Rubeny também alerta para as dificuldades por que passa a saúde pública no país e argumenta que evitar que as doenças se espalhem é uma forma de evitar que esta situação se torne ainda mais grave. Por isso, ela convida a população a se envolver nesta causa. “Convido a todos para lançar como prioridade em nossas atividades a limpeza da frente do nosso estabelecimento, empresa, residência e nos comportamos como cidadãos ativos como nós somos. Imperatriz agradece”, convidou.
Preocupação ambiental - Outro ponto destacado pela secretária adjunta de Meio Ambiente é a manutenção da infraestrutura da cidade. Segundo Rubeny, com o entupimento dos bueiros, a água se acumula sobre o asfalto e, ao escorrer, leva parte da pavimentação com ele. Além disso, quando há rachaduras no local, a água também infiltra-se nestes espaços, criando buracos.
Rubeny afirma, ainda, que esta situação não condiz com o grau de esclarecimento da população de Imperatriz. “[Imperatriz é uma] cidade pujante em crescimento, que tem uma população educada e bem desenvolvida. Imperatriz é um polo universitário, de educação. Não pode passar essa imagem aos visitantes. Eles [visitantes] já vêm com expectativa de entrar em uma cidade que está se desenvolvendo. Essa imagem tem um impacto negativo no conceito destes visitantes”, garante.
As orientações prestadas pela secretária adjunta estão de acordo com o que é determinado pelo Código de Postura do Município, disponível no site da Câmara Municipal (http://www.camaraimperatriz.ma.gov.br).
Atualmente, Imperatriz desenvolve um programa de coleta seletiva em condomínios, empresas, na Promotoria do Trabalho e nos escritórios da Suzano. O trabalho é desenvolvido em parceria com a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Imperatriz (Ascamari). Rubeny diz que o município está aberto a realizar este trabalho em outros locais. “Quem quiser fazer parte desta parceria da coleta seletiva pode entrar em contato com a Sepluma. Para nós, é um grande prazer realizar estas parcerias com a comunidade”.
Além disso, a gestão municipal busca entendimento com outros municípios da mesorregião tocantina para a criação do plano de gestão ambiental dos resíduos sólidos. O plano deve ser apresentado até agosto do próximo ano. As discussões estão avançadas. (Comunicação)