O plano piloto de coleta seletiva implantado no Recanto Universitário pela gestão municipal em parceria com a Associação dos Catadores de Material Reciclável (Ascamari) conta com o apoio das 465 famílias residentes no local. Na tarde desta terça-feira (25) a coordenação do projeto se reuniu com os moradores do bairro para esclarecer dúvidas e passar orientações sobre o acondicionamento correto do lixo e tipos de materiais reaproveitáveis e recicláveis.
Iniciada há três semanas, a coleta seletiva dos resíduos sólidos no Recanto segue a proposta de coleta porta a porta e integra as ações da Política Nacional de Resíduos Sólidos com base na Lei 12.305/10. Na experiência do Recanto, a Prefeitura faz o trabalho de sensibilização, divulgação e a coleta.
"Trabalhamos junto à população a forma correta da segregação dos resíduos sólidos, os moradores separam o lixo, os associados da Ascamari recolhem os resíduos nas casas e a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra) faz o transporte do material e entrega à Ascamari", explica a assessora de projetos da Prefeitura de Imperatriz, Ivanice Candido, responsável pela implantação da coleta seletiva na cidade.
De acordo com o projeto, também serão contemplados escolas, condomínios, centro comercial, shoppings e residências. A proposta prevê ainda a criação de um Ponto de entrega Voluntário de Resíduos Variados (ECOPONTO), também a visão da inclusão social tornando assim as escolas como um Ponto de Entrega Voluntária (PEV).
"Em 2013 o projeto iniciou o trabalho em nove escolas da Rede Municipal. Em 2014 o trabalho foi estendido a 30 instituições de ensino, entre elas universidades públicas e privadas. Uma opção para população dispersar os resíduos inservíveis", observa Ivanice.
Ela assinala que o projeto tem como objetivo mobilizar os alunos (crianças, jovens e adultos) quanto à importância da coleta seletiva e a necessidade de mudança de hábitos e atitudes com uma visão de sustentabilidade. "Vamos promover ações de mobilização em diversas instituições e regiões da cidade", afirma.
Experiência - A moradora Maria do Amparo, vive no Recanto há oito meses, e diz que acredita no envolvimento da população no processo de coleta. "Agora como já sabemos como separar o lixo, o trabalho fica mais fácil, melhora a vida de todo mundo e ajuda a associação de catadores". Eva Fernandes/ Kayla Pachêco - ASCOM
Publicado em Cidade na Edição Nº 14963
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