O trabalho de implantação da coleta seletiva do lixo, iniciada em um condomínio da cidade, está se estendendo por outros, uma vez que os técnicos da Secretaria de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma) entendem que, a partir da moradia coletiva, a coleta seletiva possa ser absorvida com mais facilidade pela população.
A informação foi prestada pelo titular da pasta, Enéas Nunes Rocha, que vem priorizando com sua equipe um trabalho de conscientização junto à comunidade. Essa conscientização está se estendendo da área de moradia da classe A para as demais classes sociais, inclusive as que residem nos bairros da periferia atravessada por riachos como Bacuri e Capivara.
Enéas Rocha afirma que esse trabalho de conscientização é minucioso, porém de grande relevância para o município. “Isso porque é muito difícil se conscientizar um cidadão, que não podemos jogar qualquer tipo de lixo ou objetos diversos, nos riachos que cortam o município, pois isso facilitará o alagamento das casas em seus arredores”.
Para o secretário de Meio Ambiente, esse comportamento de alguns moradores já está causando sérias consequências para eles próprios. A constatação se dá com as primeiras chuvas que caíram sobre a cidade esta semana, cujas águas inundaram as ruas, causando transtornos no trânsito e prejuízos para os moradores que tiveram suas casas invadidas pelas águas.
Durante as chuvas, as bocas de lobos foram entupidas por uma enorme quantidade de lixo, que é jogado diretamente na rua, ou que é recolhido em local impróprio. Enéas Rocha afirma ser comum donas de casas colocarem o lixo na calçada logo após a passagem do carro coletor. “Desta forma, ele não é recolhido e pode ser arrastado pelas águas”.
De acordo com o secretário, o morador ou moradora, que tem uma consciência ambiental, deve observar o horário que passa o carro coletor, para depositar o lixo um pouco antes da passagem do mesmo. “Infelizmente, isso não é observado por algumas pessoas e atitudes como estas causam o entupimento das bocas de lobos e os consequentes alagamentos”, afirma Enéas.
O secretário reclamou também dos proprietários de terrenos que desrespeitam o Código de Postura do Município e não os cercam - como prevê a lei - transformando essas áreas em locais de recolhimento de lixo. Enéas Rocha afirma que, como está havendo uma cobrança de determinados setores da população nesse sentido, “é preciso que a população também faça sua parte”.(Comunicação)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14233
Comentários