Candidatos sendo apresentados para os demais alunos

Estamos a menos de dois meses de um dos processos mais importantes para a democracia brasileira: as eleições. Para mostrar aos alunos a importância desse exercício de cidadania, o COC fará uma simulação das eleições. Vai funcionar assim: três chapas foram montadas, composta por três alunos cada. Cada uma representará as palavras, compreensão, conhecimento e respeito.

Serão usadas todas as estratégias de uma campanha normal, santinhos, cartazes, visita nas salas, entre outros. No final do ‘período eleitoral’, que durará cerca de 20 dias, a escola promoverá um debate para que os eleitores escolham qual candidato melhor defendeu sua palavra. Os vencedores receberão prêmios.
“Escolhemos uma palavra que tem relação com a vida (respeito), outra com as relações interpessoais (compreensão) e uma com o momento político que estamos vivendo (conhecimento). A intenção é despertar nos alunos a importância do voto consciente”, explicou o produtor de eventos, Axel Brito.

Resgate histórico - A primeira eleição organizada no Brasil aconteceu em 1532, na vila São Vicente. Convocada pelo donatário Martim Afonso de Souza, o objetivo era a escolha do Conselho Administrativo do local. Podiam votar os “homens bons”, escolhidos de acordo com a linhagem familiar e condição financeira.
A Constituição Brasileira outorgada em 1824 definiu as primeiras normas do sistema eleitoral, criando, por exemplo, a Assembleia Geral, órgão máximo do Poder Legislativo, composto por duas casas: o Senado e a Câmara dos Deputados. Os candidatos eram eleitos pelos súditos do Império. Mulheres, assalariados, soldados e, é claro, índios e escravos não tinham direito ao voto.
Prudente Morais, em 1894, foi o primeiro presidente da República eleito com voto direto. Ele chegou ao poder com cerca de 270 mil votos que representavam quase 2% da população brasileira da época. O número não causa espanto, já que o número de pessoas que podiam votar era muito restrito. Na eleição de Jânio Quadros, presidente eleito com quase 6 milhões de votos em 1960, foi mobilizado somente 10% da população do país. Hoje, o voto é obrigatório para todo brasileiro com mais de 18 anos e facultativo aos analfabetos e para quem tem 16 e 17 anos ou mais de 70 anos. (Assessoria de Imprensa)