Com o objetivo de homenagear as mulheres, o COC realizou uma programação especial, com música, poesia e bombom para as colaboradoras e alunas. “Todos os dias é dia de homenageá-las, mas escolhemos é um dia especial para demonstrar todo o apreço que as mulheres merecem. Fazer uma programação é uma forma de valorizar nossas meninas e colaboradoras”, comentou a coordenadora Vera Lívia. “As mulheres são seres únicos e é muito legal a escola fazer essa homenagem”, acrescentou a aluna Ana Carolina Fernandes.
A data em comemoração ao Dia Internacional da Mulher foi instituída para lembrar a morte de aproximadamente 130 tecelãs – trancafiadas e queimadas, em 1857, dentro de uma fábrica em Nova Iorque por reivindicar melhores condições de trabalho. O coordenador Carlos Gilvan Aranha lembrou a trajetória histórica de ícones históricos. “Hoje também é dia de recordarmos a luta de personagens históricos”, disse. Como, por exemplo, Luísa Mahin, ex-escrava africana, radicada no Brasil e mãe do abolicionista Luís Gama. Tornou-se livre em 1812. Sobreviveu trabalhando com quituteira em Salvador. Ela fez parte da articulação de parte significativa dos levantes escravos do século XX, na província da Bahia, como a Revolta dos Malês.
Maria da Penha é outro ícone histórico. Seu ‘companheiro’ tentou matá-la duas vezes. Na primeira, um tiro nas costas a deixou paraplégica e na segunda quase morreu eletrocutada no chuveiro de casa. Os episódios infelizes fizeram com que ela fosse à luta por justiça. O resultado é uma das maiores revoluções do direito feminino: a criação da Lei Maria da Penha.
Publicado em Cidade na Edição Nº 15250
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