“O atendimento de urgência e emergência está garantido no Hospital Municipal e também em todas as unidades da atenção básica do município de Imperatriz”. Foi isso que garantiu o coordenador do Sistema de Regulação do município (SisReg), Irisnaldo Félix. O médico garantiu que apenas as cirurgias eletivas sofrerão algum tipo de alteração e, mesmo assim, a população não será prejudicada.
As cirurgias eletivas são aqueles procedimentos que não precisam ser realizados com urgências, como operações de cataratas, vesícula e joelho, por exemplo. Segundo Irisnaldo, estes procedimentos vão continuar acontecendo dentro do que foi planejado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus). O que vai acontecer é uma redução no número de cirurgias, não a suspensão.
Antes dessa redução, no entanto, será realizado um mutirão para a realização deste procedimento. De acordo com o coordenador do SisReg, a força-tarefa será possível graças à liberação de um recurso extra do Ministério da Saúde. “O Ministério da Saúde publicou, no mês passado, uma portaria liberando dinheiro para as cirurgias eletivas. O município de Imperatriz foi contemplado e nós vamos fazer um mutirão deste mês [novembro] até o dia 15 de dezembro para utilizar este recurso em tempo hábil e a população certamente será beneficiada”, garantiu Irisnaldo.
A realização de uma força-tarefa acabou sendo necessária devido à demora do Ministério da Saúde em liberar o financiamento. Irisnaldo, no entanto, diz que, mesmo com a demora, o município vai utilizar o máximo possível do recurso. “O Ministério da Saúde só liberou este recurso agora, nosso tempo é curto, teremos de fazer ruma força-tarefa para não perdemos o recurso. O recurso já é muito pouco, se ainda não conseguimos utilizar vai ficar muito difícil, mas vamos convocar a população para a realização das cirurgias”, argumentou.
Redistribuição
Na última semana, representantes do município e do Ministério da Saúde estiveram reunidos em São Luís para discutir as novas pactuações dos municípios. Os recursos destinados pelo Governo Federal e pela Secretaria de Estado da Saúde serão redefinidos a partir desta redistribuição.
Em paralelo a isso, o Ministério também trabalha com a criação de uma rede de saúde da região que engloba os estados do Maranhão, Tocantins e Pará. Desta forma, cada um torna-se responsável pelo atendimento de seus pacientes em um estado vizinho, assim como já acontece com os municípios. (Comunicação)
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