Ruas alagadas no centro de Imperatriz causam transtornos

Hemerson Pinto

Pouco mais de 20 minutos de chuva forte foi o suficiente para castigar mais uma vez o centro da cidade. Por volta de 15h de ontem, quem precisou circular a pé, em carro ou motocicleta encontrou dificuldades em trechos das ruas João Lisboa, Amazonas, Antônio de Miranda e Avenida Dorgival Pinheiro.
Na Amazonas, o tráfego de veículos ficou impossibilitado durante quase 1 hora, entre a Avenida Getúlio Vargas e Rua Antônio de Miranda, três quarteirões completamente inundados. Quem transitava pela Rua João Lisboa foi impedido de chegar na Rua Amazonas pela quantidade de água no local. Da mesma forma, o trecho da Avenida Dorgival, entre ruas Amazonas e Pará, não oferecia as mínimas condições de tráfego.
“Tenho que levantar os pés para não molhar os sapatos, e arriscar passar, se não quiser chegar atrasado no trabalho”, disse o vendedor Paulo Santos, enquanto se preparava para atravessar a Rua Amazonas no cruzamento com a Rua Antônio de Miranda. Na mesma rua, e com uma motocicleta 50c, a dona de casa Maria de Jesus preferiu retornar, empurrando o veículo até a Rua Pará, onde tentaria passar pela Dorgival. “Não tenho coragem de entrar, tenho medo da moto apagar quando estiver dentro da água ou de ter algum buraco”, comenta.
Alguns motociclistas arriscaram a travessia, outros encontraram passagem sobre as calçadas, enquanto alguns motoristas foram flagrados na contramão em meio aos transtornos. O problema, que já é antigo, é encarado com humor pelos mais extrovertidos: “Vou ficar parado aqui. Que horas a balsa chega?”, brinca o estudante Felipe Duarte.