Hemerson Pinto
Seria o número de equipamentos suficiente para iniciar o atendimento a cerca de 20 autoescolas ligadas à Associação dos Centros de Formação de Condutores da Região Tocantina.
Desde o primeiro dia do ano está em vigor a resolução 444/2013 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), tornando obrigatório o uso do Simulador de Direção Veicular em todos os centros de formação de condutores do Brasil. O equipamento deverá ser usado por quem pretende tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B (automóveis leves).
Em Imperatriz, o presidente da associação que abrange as autoescolas da região, Gilmar Gama, informou que a entidade pretende comprar de três a quatro simuladores para atender aos alunos. Cada equipamento tem o valor aproximado de R$ 38.000 (trinta e oito mil reais). Para atender à demanda, será necessária a divisão por escalas do tempo de uso por cada CFC.
Segundo Gilmar, na próxima terça-feira sairá o resultado do recurso da Associação dos Detrans do Brasil junto ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) pedindo adiamento de até seis meses na obrigatoriedade. “Lembrando que, para a gente comprar, a empresa que fabrica pede o prazo de 90 dias para entregar. Como a lei já está obrigando o uso desde o começo do ano?”, questiona.
O presidente da Associação do Centros de Formação de Condutores da Região Tocantina disse que a partir de 15 de fevereiro é previsto o aumento de 40% no valor do processo para adquirir a CNH. Para a categoria A (moto), a carteira sai atualmente no valor aproximado de R$ 850 (oitocentos e cinquenta reais). Na categoria B, o interessado gasta em torno de R$ 1.000 (mil reais). Conjugada, AB, o custo é de aproximadamente R$ 1.600 (mil e seiscentos reais).
O aumento, segundo Gilmar, é devido a defasagem no preço para CNH, mantido há 12 anos. O custo com aulas nos simuladores de direção também contribui com o reajuste. No simulador, o aluno deverá passar por cinco aulas após os conhecimentos teóricos, e antes da prática nas ruas.
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