“Cheias e secas do rio Tocantins” será promovido pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)

O superintendente municipal de Proteção e Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, participará na próxima quinta-feira (10) do 1º Workshop “Cheias e secas do rio Tocantins”, que será promovido pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Segundo ele, a programação ocorrerá no Centro de Visitantes da Usina Hidrelétrica de Estreito, situada na BR-230, km 8, na zona rural do município de Estreito. 
No evento constam a realização de palestras, a partir das 14h40, com uma explanação sobre a Usina Hidrelétrica de Estreito; às 15h10, palestra Angie Brasil Energia; 15h40, palestra Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); 16h25, palestra Acqua soluções ambientais; 16h55, palestra Defesa Civil (Imperatriz) e com encerramento previsto para 17h25.
Chico do Planalto, como é conhecido, recebeu convite do gerente-geral do Ceste, João Rezek Júnior, a participar do 1º Workshop Cheias e secas do rio Tocantins.

Monitoramento
O superintendente da Defesa Civil garantiu ainda que os técnicos realizam sistematicamente o monitoramento do nível do rio Tocantins e alertam para situação de seca que ameaça a navegação de embarcações. “No período de 15 a 30 de outubro melhorou o nível do rio Tocantins, recuperando gradativamente, saindo de quase 4 metros abaixo de zero para 1,96 metros”, disse.
Ele também atribuiu ao aumento do nível a vazão da hidrelétrica de Estreito, que chegou a 1.263 metros cúbicos de água por segundo, chegando a cobrir alguns bancos de areia e pedrais no rio Tocantins, porém esse cenário durou pouco tempo devido à escassez de chuva.
“Houve, novamente, uma redução da vazão da hidrelétrica caindo desde a última sexta-feira, saindo de 1.263 para 1.035 metros cúbicos de água por segundo e, posteriormente, com previsão de chegar nestas 72 horas a 954 metros cúbicos por segundo”, anunciou ele, que manifesta preocupação com a constante oscilação do nível do rio Tocantins. (Gil Carvalho/ASCOM)