Despertar os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas para a escolha de uma profissão é a proposta de atividades desenvolvidas pelo Centro Socioeducativo da Região Tocantina (CSRT), em Imperatriz. A ações estão sendo realizadas por meio de trabalho em conjunto da equipe técnica, educadores e segurança.
Entre as atividades está a I Feira de Profissões Projeto Primeiro Passo, do CSRT, que começou na segunda (22) e prossegue até sexta-feira (26). Já participaram do evento Ítalo Mazilli, campeão brasileiro de judô, e Sansei Raniere, representantes do Centro de Treinamento Mazilli.
Os dois promoveram um papo descontraído com os adolescentes. Falaram de suas histórias de vida e como conseguiram várias vitórias em campeonatos. "Foi um prazer conversar com essa garotada e esperamos contribuir ainda mais para a formação desses adolescentes por meio do esporte", afirmou Ítalo Mazilli.
"Na palestra do Mazzili aprendi que sempre devemos ter humildade e respeito. Que o esporte é capaz de transformar a vida de uma pessoa, através da disciplina", pontuou um socioeducando.
A feira prossegue, esta semana, com a participação profissionais de diversas formações técnicas e acadêmicas com o objetivo de ampliar as referências do mundo do trabalho e apresentar oportunidades de formação e atuação profissional aos socioeducandos.
Um dos adolescentes fala sobre a iniciativa da atividade. "Vai ser uma oportunidade para eu conhecer as profissões e uma esperança de construir uma nova história", afirmou.
O objetivo da Feira de Profissões é enfatizar a importância da profissionalização e mostrar para os adolescentes que existe uma variedade de possibilidades e oportunidades profissionais. "Acredito que os profissionais e parceiros que foram convidados a contribuir com o evento somarão de forma positiva na vida dos adolescentes, para que busquem novas oportunidades após o cumprimento da medida socioeducativa", esclarece a assistente social do CSRT, Ana Paula.
De acordo com a psicóloga, Patrícia Oliveira, a realização do evento vai além de ampliar a visão de estudos, qualificação e mercado de trabalho dos socioeducandos. "Ao contemplar os cursos profissionalizantes, a partir da vivência de profissionais atuantes, proporcionamos momentos em que os adolescentes puderam conhecer e aprofundar seus conhecimentos acerca de alguma profissão anteriormente não vista, quebrar mitos e conceitos pré-estabelecidos, e aumentar a percepção acerca de si mesmos, quando então se identificaram com algumas delas apresentadas", explicou.
Um socioeducando ressalta que, mesmo tendo escolhido a profissão que vai atuar, fica feliz em ter a oportunidade de ter contato com diversos profissionais. "Quero ser engenheiro civil, me identifico com essa atividade, porém é muito importante conhecer sobre outras profissões".
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