Feita em toda a área urbana da cidade, a apreensão tem o objetivo de prevenir acidentes de trânsito e agressões por parte do animal - quando o mesmo se sente ameaçado. O coordenador do Centro de Zoonoses, Paulo Henrique, explica que, além disso, retirando os animais das ruas, diminui-se a incidência do mosquito transmissor do calazar, que pode se alastrar em decorrência de lixo espalhado por cavalos e bois, e se evita também no meio urbano a presença de fezes dos equinos, que é uma fonte de contaminação que pode transmitir, por exemplo, o tétano.
As capturas acontecem diuturnamente todos os dias, inclusive no final de semana, por uma equipe de 09 pessoas. "Todo animal que for encontrado em vias públicas do perímetro urbano de Imperatriz será apreendido e levado ao Centro de Zoonoses, onde será tratado clinicamente por uma equipe de veterinários", ressalta Paulo Henrique, explicando que o proprietário tem até sete dias após a apreensão para resgatar seu animal.
Para ter seu cavalo de volta, o dono deve procurar o centro com identidade e comprovante de residência em mãos dentro do prazo acima citado. Além da documentação, é cobrada uma taxa no valor de R$ 65,00 emitida via boleto que pode ser paga em banco ou casa lotérica. Após os sete dias, caso o proprietário não compareça para recuperar o animal, ele será doado para qualquer cidadão comum, desde que o crie fora da zona urbana de Imperatriz.
O interessado em adotar deve procurar a coordenação do Centro de Zoonoses de segunda a sexta feira, das 8 às 17 horas, com identidade e comprovante de endereço. Dados da Secretaria Municipal de Saúde revelam que de janeiro a julho deste ano foram capturados 164 animais, sendo que 144 foram resgatados, 11 doados e nove submetidos a eutanásia (morte por meio de injeção letal feita por um veterinário).
O trabalho do Centro de Zoonoses de Imperatriz é evitar que doenças que acometem os animais atinjam o ser humano. "A gente trabalha diretamente com a saúde pública, então é necessário termos os cuidados indispensáveis para com os riscos de transmissão e a retirada de animais soltos nas vias públicas é o primeiro passo para se combater algumas zoonoses", esclarece a secretária de Saúde, Conceição Madeira. (Maria Almeida - ASCOM)
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