Hemerson Pinto
A 22ª Cavalgada reuniu milhares de pessoas e animais na manhã de ontem para o evento, que percorreu ruas e avenidas do centro da cidade. A festa protagonizada pela animação de cavaleiros e amazonas abriu a 45ª Exposição Agropecuária de Imperatriz. Na BR-010 a multidão foi recebida por quem preferiu evitar o percusso e aguardar a passagem das comitivas sob barracas armadas às margens da rodovia.
“Aqui a gente traz o som, a churrasqueira, a cerveja, reúne os amigos e aguarda a cavalgada passar. Estamos participando da brincadeira do mesmo jeito e ao invés de gastar pagando o aluguel de uma carroça a gente faz uma vaquinha e compra o que é preciso pra fazer um bom churrasco e se divertir com muita alegria. Quando o pessoal da cavalgada chega, a festa fica ainda melhor”, diz o comerciante Paulo Araújo, que neste ano conseguiu levar cerca de 20 pessoas para a barraca montada na marginal direita da BR-010.
Não demorou muito, Paulo e os amigos aumentaram o volume do som para receber os participantes da 22ª Cavalgada, que aos poucos surgiam nas proximidades do viaduto. O mesmo exemplo foi seguido por outros grupos que chegaram cedo à rodovia federal para marcar o lugar onde gostariam de ficar enquanto a cavalgada passava.
De cima de um cavalo, o corretor de imóveis Antônio Carlos comenta o significado da festa para ele e o grupo de amigos. “Nós somos 25 pessoas e tem uns quatro anos que a gente participa. Um dos momentos marcantes da cidade, e isso se tornou um hábito, abrir a exposição todos os anos com uma cavalgada”, diz o integrante da comitiva Zanchett.
As carroças tiveram espaço garantido. Bastante enfeitadas ou apenas cobertas com palhas, lonas e outros tipos de material, elas seguiram o ‘desfile’ logo atrás das cavaleiros e amazonas que participaram montados em animais. Sem tempo de pensar em um nome para a comitiva, quatro estudantes resolveram participar dois dias antes do evento. “A sorte é porque encontramos uma carroça que estava credenciada para participar, mas o pessoal que tinha alugado tinha desistido. Nem nos preocupamos com o nome da comitiva. Apenas enfeitamos a carroça e estamos aqui. O importante é participar”, comenta a estudante Mariana Alves.
Quem não participou montado, nem alugando uma carroça, ou mesmo na comitiva onde integrantes seguiam a pé (Cavaleiros sem Cavalo), foi o funcionário público João Neto. Há pouco tempo em Imperatriz, preferiu levar a esposa e os filhos para a concentração do evento, ainda na Praça da Cultura. “Viemos prestigiar essa festa que é muito importante para a cidade. Já estive aqui em outros anos e participei em comitiva. Hoje estou de volta à cidade, trabalhando aqui, estou com a família e resolvemos acompanhar a saída aqui da praça”.
O PROGRESSO reservou algumas fotos da 22ª Cavalgada de Imperatriz
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