Sol, poeira e lixo. Essa é a realidade de quem trabalha no ‘lixão’ em Imperatriz todos os dias. As condições são precárias, mas o serviço de seleção de resíduo, além de contribuir financeiramente para essas famílias, também contribui diretamente no impacto causado ao planeta.
A Companhia Energética do Maranhão - Cemar, empresa que se preocupa com o meio ambiente, pensando na inserção de novas possibilidades de conscientização ambiental, promoveu uma campanha entre os seus colaboradores exatamente com o intuito de estimular a reciclagem através do projeto Ecocemar.
Além de fazer a destinação dos resíduos de forma correta, a equipe que ganhou a campanha recebeu cestas básicas, que foram destinadas para quem trabalha diretamente com a reciclagem no lixão de Imperatriz.
“Foi uma experiência muito gratificante quando ganhamos as cestas básicas como premiação da semana da sustentabilidade, sugerir para equipe que a entrega fosse feita no lixão, uma vez que o trabalho dessa turma reflete a temática da gincana. Além de ajudar ao próximo, foi um momento de reflexão e de agradecimento a Deus por tudo que temos”, destacou a líder de serviços compartilhados na Cemar, Luzinete Garret.
Durante a visita ao lixão de Imperatriz, os colaboradores puderam ver de perto a realidade de famílias que sobrevivem da venda do resíduos, como é o caso de Maria Madalena, 62 anos, que trabalha há 14 anos no local. “Chego todos os dias aqui às 5h40 e saio às 16h. Recolho pet, garrafa de cloro, plástico e repasso para um atravessador que compra todo o material. É um trabalho muito difícil aqui, mas é daqui que sobrevivo”, relatou.
Wallas Muniz, pastor que faz parte do projeto Cristo Liberta, acompanhou a equipe da Companhia e enfatizou a importância das empresas apoiarem as famílias que estão trabalhando naquela área. “Há 14 anos nós acompanhamos pessoas em condições como as que trabalham no lixão. É importante que as empresas se envolvam, é muito importante ter essa sensibilidade”, enfatizou.
É importante reforçar que os dados mais recentes divulgados pela Global Footprint Network, organização internacional de pesquisas ambientais, indicaram que a Terra atingiu o limite da capacidade de renovação. Ou seja, a humanidade atingiu um alto índice de produção e infelizmente não tem feito a reciclagem desses resíduos na mesma proporção em que consome. (Assessoria de Imprensa)
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