Elson Araújo

O modelo implantado pela gestão do prefeito Sebastião Madeira, por intermédio da Fundação Cultural de Imperatriz (FCI), de resgatar a alegria, a singeleza e a inocência dos antigos carnavais se consolidou e já faz parte da cultura local. A sétima edição do “Carnaval da Gente, promovido pela Prefeitura e o Governo do Maranhão, foi considerada um sucesso de crítica, de público e animação.
O evento, que este ano contou com o apoio dos deputados Marco Aurélio, Léo Cunha e Antônio Pereira, nos quatro dias de folia movimentou personagens de todas as idades, algumas até de colo, que ocuparam os circuitos da folia, num clima de alegria, paz e harmonia, comprovando a tese dos Titãs de que o povo não quer só comida, também quer diversão e arte, e foi o que se viu à exaustão nesses dias nas ruas da “cidade velha” e nos circuitos Mané Garrincha/Praça da Cultura.
Embalada pelos sons dos metais e das antigas canções carnavalescas da banda Máscara Negra, a multidão não ficou à toa na vida vendo a banda passar, porque o “Trio e a Marchinha” não deixavam.
“O modelo de Imperatriz se consolidou, como se pode constatar, como o Carnaval da Família, onde o idoso, a criança e até o bebê puderam se divertir num clima de paz e diversão. Parabéns ao folião que nesse carnaval foi o principal personagem”, comentou ontem pela manhã o prefeito Sebastião Madeira.
Concursos - Na concentração da Mané Garrincha, “o marco zero”, via-se desde cedo o alto nível das fantasias que se apresentavam para o concurso que foi realizado nesses dias pela Fundação Cultura e que premiou crianças e adultos com o resultado sendo apresentado à multidão no palco da Praça da Cultura. Também receberam prêmio em dinheiro os blocos mais animados.
As bandas Candiru com Quiabo, Arrochando o Frevo, Máscara Negra, Negrini e Banda, Cabrobó Show, Fama de Rei e Vibração eram as atrações locais que este ano foram convidadas para animar o Carnaval da Gente, que teve o tempero do dendê baiano das bandas Axerife, Saiddy Bamba e Patchanka, que não deixaram ninguém parado.
No geral, o Carnaval da Gente foi alegre, colorido e muito divertido. No vai e vem dos foliões, viu-se “uma guerra”. Uma guerra dividida em batalhas. Batalhas de maisena, trigo, espuminha; risos, urras, cantos, encantos e abraços. Uma guerra onde só a alegria saiu vencedora.