Com o intuito de propiciar a iniciativa, liderança, socialização, criatividade, interação entre os pacientes, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Complexo de Saúde Parque Anhanguera promoveu, na última quarta-feira (27), a sua 2ª Festa Junina. Um dos focos do evento é a ampliação dos papéis sociais diante do planejamento e organização da festa pelos pacientes.
A Festa Junina já é parte do calendário anual de eventos do Caps e entra neste segundo ano como um momento terapêutico de socialização e confraternização para aqueles que necessitam de atenção psicossocial e frequentam as oficinas terapêuticas oferecidas. O evento contou com apresentação de quadrilha, forró, comidas típicas, muitas brincadeiras e muita animação. A participação dos usuários, da comunidade, familiares e funcionários foi determinante para o sucesso da festa.
Segundo o coordenador do Caps, Alberto Clévio, “o objetivo é oferecer, aos usuários e suas famílias, um momento de lazer e descontração. Atividades de participação como essa ajudam na interação do grupo, na autoestima dos usuários, facilita a recuperação e é uma atividade sócio-terapêutica positiva.
Trabalho efetivo de resultados
Os Caps são unidades de atenção básica à saúde mental, nos quais ocorre atendimento psiquiátrico, psicológico e de terapia ocupacional. São referência em tratamento para pessoas que sofrem de transtornos mentais e outros quadros clínicos. O objetivo é oferecer atendimento à população da área de abrangência, com acompanhamento clínico e reinserção social. O atendimento inclui visitas domiciliares, acolhimento ao usuário e familiares, atividades socioeducativas e sócio-recreativas, passeios, exercícios físicos, palestras e oficinas terapêuticas. Ao longo do ano, o centro promove várias confraternizações entre seus pacientes.
“Os pacientes da saúde mental precisam desses momentos de ressocialização para poder evoluir nesse processo. Essa é uma forma de promover a integração desse paciente, tanto na família como na sociedade. No Sistema Único de Saúde (SUS) se chama humanização. E o Caps tem visão humanística, pois realiza esses momentos de confraternização por ser uma maneira de inseri-los na comunidade. Isso ajuda na melhoria de comportamento dessas pessoas que estão em tratamento”, explica Alberto Clévio.
De acordo com o coordenador, “além do atendimento clínico as atividades de socialização são fundamentais para a melhoria do comportamento do paciente, pois ajudam na desenvoltura de cada um, tanto com seus amigos quanto com seus familiares, por isso é perceptível que eles melhoram no aspecto físico e psicológico com sua família e até mesmo na comunidade”.
O prédio do Caps Anhanguera é amplo, tendo vasta área de lazer, o que facilita os diversos trabalhos em grupo desenvolvidos pelo Caps. “Trabalhamos de forma terapêutica com estratégias de socialização para prevenir a segregação e o abandono”, explica Alberto Clévio. (Comunicação)
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