Capacitação reuniu médicos, enfermeiros, técnicos e motoristas de ambulâncias

Foi realizada na tarde dessa terça feira, 6, no auditório da Regional de Saúde, treinamento para a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, Samu. Médicos, enfermeiros, socorristas, técnicos em enfermagem e condutores de ambulância participaram do encontro. Com foco nos temas de emergências respiratórias e trauma vascular, a capacitação foi ministrada pela pneumologista Elisângela D'avila Aneli e pelo cirurgião vascular Saymon Santana.
As abordagens foram direcionadas aos atendimentos realizados. Segundo a direção do Núcleo de Educação Permanente do Samu, NEP, 70% dos chamados são emergências clínicas e 30%, traumas gerais, envolvendo acidentes, perfurações por arma branca e de fogo, entre outros. "Esse momento veio para nortear o atendimento a esses casos de forma prudente e mais eficaz. É uma atualização para evitar displicência nas ocorrências", explicou o servidor e integrante do NEP, Reneclei Sousa.
Para o médico e coordenador do Samu, Alexandro Freitas, dicas para melhorar a qualidade de vida do paciente até ele chegar no hospital é o principal foco destes encontros. "É importante observar as diferenças entre as patologias para saber o que fazer para melhorar o quadro do paciente e, principalmente, saber o que não fazer para agravar a situação atendida", ressaltou.
Durante palestra, foi ressaltado que algumas informações sobre problemas cardiopulmonares são muito específicas e influenciam diretamente na parada respiratória dependendo da medida adotada no socorro. "Às vezes, pela automaticidade do atendimento, detalhes podem passar despercebidos, e essas atualizações servem para alertar nós profissionais das medidas que devemos adotar para melhor atender à população", pontuou a enfermeira Tatiara Freitas.
Vale lembrar que esses treinamentos fazem parte do cronograma de capacitações que o NEP vai cumprir em 2018. "A equipe tem que estar preparada para qualquer tipo de situação, devido ao porte da cidade que atendemos. Aqui temos, por exemplo, um aeroporto e uma fábrica com enormes caldeiras, onde podem ocorrer acidente de grandes proporções", explicou o secretário de Saúde, Alair Firmiano. (Maria Almeida - Ascom)