Arnôh, guarde este nome. Ele nasceu em Açailândia, mas como na época a cidade não era emancipada, foi registrado em Imperatriz com o nome de Arnoldo Brito Sousa. Atualmente mora em São Paulo, tem dois CDs gravados e toca uma mistura de Rock, MPB e Blues em casas de shows da capital paulista. Também possui uma atividade paralela à de cantor: técnico de áudio na TV Globo.
Com o lançamento do primeiro disco no ano de 2000, Arnôh passou a fazer shows no teatro Crowne Plaza, Feira de Arts da Vila Madalena, programas de TV da turma da Cultura, Flash, de Amauri Jr. Ele também teve dois clipes na MTV e duas músicas no programa “A vez do Brasil”, da Rádio 89 FM. Recentemente, lançou seu mais novo CD: “É preciso poesia”.
Apesar do sucesso na região Sudeste, Arnôh nunca realizou um show no Maranhão. “Minha família continua morando em Açailândia, vou todos os anos visitá-la nos meses de dezembro e janeiro. Sou o único da família que mora em São Paulo. Nunca fiz show na minha terra, tomara que um dia eu tenha a oportunidade de tocar por lá, especialmente em Imperatriz e Açailândia”, revelou o cantor ao Portal DoMinuto.
O cantor disse que morou até os 14 anos em uma propriedade rural na região de Açailândia. Ele recorda ainda com bastante emoção o período em que morou em Imperatriz, entre os anos de 1986 e 1989. “Fui sargento do Exército no 50º BIS. Foi uma experiência muito importante para mim. Lembro que ia muito à prainha do rio Tocantins e tive grandes amigos na cidade, porém perdi o contato com eles, e espero um dia encontrá-los. Todos eram sargentos do exército”.
Em 1992, com uma mochila nas costas, algumas músicas compostas e uns poucos trocados no bolso, mudou-se para São Paulo, com a ideia de gravar um disco. O primeiro single só saiu em 1998 e o primeiro disco em 2000. Desde então, nunca mais parou de tocar em bares e casas de show na região paulista.
Saudades – Arnôh citou o nome de alguns amigos de Imperatriz, com quem gostaria de ter contato novamente. “Lembro do nome de alguns: Sargentos Nilo, Mendes, Vinicius, Pires, Mascarenhas, Gouveia, não lembro o nome de todos, caras muito bacanas. Todos da minha turma, a gente se divertia muito”.