Hemerson Pinto
Após publicações de O PROGRESSO sobre o desejo de moradores da Avenida Frei Manoel Procópio (Beira-Rio) em ver a continuidade do canteiro central no trecho entre a Rua Gonçalves Dias e a Avenida Santa Teresa, a discussão chegou à Câmara de Vereadores. A indicação do vereador Esmerahdson de Pinho foi aprovada por unanimidade e reforçada por cinco subscrições.
“Já observava essa reivindicação há algum tempo e o que reforçou foram as matérias publicadas. Visitei alguns moradores. Vi que, além de embelezar e urbanizar aquela parte, traz mais segurança e conforto, além de ser uma vontade do povo”, explica Esmerahdson, citando os vereadores Richard, Teresinha Soares, Buzuca, Chiquim da Diferro, Antônio José e Pimentel, “que subscreveram, isto é, a indicação ganha reforço”.
O próximo passo, segundo o vereador, é mesa diretora encaminhar a correspondência para a prefeitura, e uma cópia à Secretaria de Infraestrutura do Município, a pasta responsável pela temática em discussão. “Vai ter todo um levantamento técnico e procurar ser atendido desde que existam condições orçamentárias”, comentou. Esmerahdson acredita na possibilidade da construção do canteiro.
A Avenida Frei Manoel Procópio foi a primeira rua de Imperatriz, com apelidos como ‘Rua Grande’, ‘Rua do Fio’, entre outros. Abrigou os primeiros prédios públicos, entre eles a ‘Intendência’, o que seria a prefeitura. A mesma rua recebeu o gerador que trouxe energia elétrica pela primeira vez a Imperatriz. Nela é construída a igreja de Santa Teresa D’Ávila, o histórico Mercado Bom Jesus, a capela do Bom Jesus, e abriga famílias tradicionais. Apesar da mudança de nome, ainda é chamada de Rua 15 de Novembro.
A avenida liga parte do bairro Nova Imperatriz até uma das entradas para o bairro Bacuri, possibilitando chegar ao centro de Imperatriz, Nova Imperatriz, Avenida Beira-Rio e Porto da Balsa. Da Rua São Domingos à Rua Gonçalves Dias, a via é dividida por um canteiro central, construído há décadas. Cerca de 500m, dois quarteirões, entre a Rua Gonçalves Dias e Avenida Santa Teresa, não possui a mesma divisão. Moradores chegaram a encomendar um estudo para confirmar que a largura da pista permite a divisão, sem prejuízo ao tráfego de veículos.
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