Ninguém espera que uma doença como o câncer possa atingir alguém tão pequeno e com tão pouco tempo de vida, o que faz com que pais que descobrem que o seu filho tem a doença fiquem muito aflitos. Felizmente, com os avanços de pesquisas e dos tratamentos, o câncer infanto-juvenil já pode ser derrotado quando diagnosticado a tempo. O tratamento imediato, se aplicado nas fases iniciais da doença, permite a cura em cerca de 70% dos casos.
Vale lembrar que o câncer infantil não é hereditário. Seu surgimento se dá por uma multiplicação anormal de células doentes que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Chamado de Câncer do Crescimento, o câncer infantil tem rápida evolução e já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, no Brasil.
A leucemia, por exemplo, tumor que afeta a medula óssea, é uma das principais causas de morte infantil no País e corresponde a 33% dos casos de câncer infanto-juvenil. O lado bom desse cenário é que as chances de cura são altas, maiores que as de um adulto. A quimioterapia age melhor em quadros de tumores mais agressivos, com desenvolvimento veloz, característicos do câncer infantil.
O Instituto Nacional do Câncer - INCA, desde a década de 1970, vem-se observando um aumento das taxas de cura dos tumores na infância, chegando-se hoje a 83%. No Brasil, cerca de 80% das crianças e adolescentes com leucemia linfoide aguda (LLA) são curados graças aos investimentos em diagnóstico e tratamento adequado, realizados em centros especializados.
Os sintomas do câncer, porém, podem ser facilmente confundidos com doenças comuns na infância, como dores de cabeça e náuseas pela manhã, nódulos no pescoço, axilas ou virilha, manchas arroxeadas na pele, parecidas com hematomas. O ideal é encaminhar a criança a um médico quando houver qualquer suspeita. (Assessoria ONCORADIUM)