João Jacob defendeu o campo na Câmara

Hemerson Pinto

O advogado João Jacob levou para a Câmara de Vereadores de Imperatriz a discussão sobre a construção do prédio do Tribunal Regional do Trabalho no terreno que abriga o velho e conhecido ‘Campo do DNER’, margem esquerda da BR-010. Segundo o advogado, que chegou a oferecer outra área para o TRT, o espaço esportivo reúne centenas de pessoas em feriados e fins de semana em busca de diversão.
“Para nossa tristeza, aparecem, da noite pro dia, pessoas querendo fazer no campo uma construção da Justiça do Trabalho. Eles têm o prédio próprio. Por que querem fazer lá?”, questiona o advogado. Quanto à resposta da Câmara, “demostrou interesse em ir atrás de voltar a área ao Municipal. Aquela praça de esporte está completamente construída e no restante pode ser feito o que quiser”, comenta o advogado.
Atleta de fim de semana, o primeiro goleiro da história do Cavalo de Aço, ‘Manga’, também não concorda. “Este campo é uma relíquia para a nossa cidade. Até jogadores revelados para o futebol internacional já passaram por ali. Por que não fazem em outra área e deixam nosso campo? Imperatriz cresceu e aquele campo já estava lá”, comenta.
Cláudio Moreira usou a tribuna para representar o Tribunal Regional do Trabalho. Ele justificou que a intenção não é “tirar a área que esteja sendo utilizada pela população de Imperatriz, mas sim atender à população com um prédio que seja satisfatório e adequado à demanda de Imperatriz, que cresceu com o desenvolvimento da cidade, que precisa de um prédio maior da Justiça do Trabalho”.
O ‘Campo do DNER’ existe há mais de cinquenta anos, desde que a área foi doada pelo município, ainda nos tempos da Rodobrás, que depois passou a ser Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) e atualmente Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DENIT).