Símbolo da Campanha da Fraternidade 2016

Domingos Cezar

A Igreja Católica foi muito feliz em abordar na Campanha da Fraternidade deste ano uma questão que chama a atenção do mundo que é a ambiental e cobra a responsabilidade dos governos para esse angustiante problema. “Casa Comum, Nossa Responsabilidade”, a campanha se torna mais clara no lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”. Amós 5:24.
Na missa de domingo (14), na Catedral de Fátima, o Padre Valdecir Alves, em sua homilia, abordou de forma clara e inteligente o tema e lema da Campanha da Fraternidade 2016. O sacerdote chamou a atenção do poder público no que diz respeito à limpeza dos riachos que cortam a cidade de Imperatriz, lembrando que se eles continuarem empoçados se tornam verdadeiros criatórios do mosquito da dengue.
Padre Valdecir também lembrou da necessidade de manter a cidade limpa, do manuseio de resíduos sólidos para que se possa ter controle de meios transmissores de doenças, bem como a drenagem das águas pluviais, que para ele, e a Campanha da Fraternidade, são medidas necessárias para que todas as pessoas da comunidade possam ter saúde e vidas dignas.
O sacerdote observou, entretanto, que a população também tem sua parte de responsabilidade ambiental, não jogando lixo nas ruas e nos riachos, como se observa a todo o instante. “Recentemente vi atravessando aqui na Praça de Fátima um jovem com um papel que parecia ser embalagem de sorvete e que o jogou no chão, muito embora estivesse a menos de três metros de uma lixeira”.
A Campanha da Fraternidade tem como objetivos permanentes: despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristão na busca do bem comum; educar a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, e renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária.
A Campanha da Fraternidade 2016 tem como objetivos específicos: unir igrejas e pessoas de boa vontade na promoção da justiça e do direito ao saneamento básico; estimular o conhecimento da realidade local em relação aos serviços de saneamento básico, incentivar o consumo responsável dos dons da natureza, principalmente a água, e apoiar e incentivar os municípios para que elaborem e executem o seu Plano de Saneamento Básico.
Orienta ainda a acompanhar a elaboração e execução dos Planos; desenvolver a consciência de que políticas públicas na área do saneamento básico só se tornarão realidade pelo trabalho e esforço em conjunto, denunciar a privatização dos serviços de saneamento básico e desenvolver a compreensão com a relação entre ecumenismo, fidelidade à proposta cristã e envolvimento com as necessidades humanas básicas.