Hemerson Pinto
Na sessão realizada na manhã de terça-feira na Câmara de Vereadores de Imperatriz, os legisladores voltaram a tocar no assunto falta de água. O problema é tão grave que, segundo os vereadores, um salão de beleza na Vila Nova passou a atender à clientela após as 22h, quando a água começa a chegar às torneiras, mesmo em pequena quantidade.
Ao usar a Tribuna Freitas Filho, Rildo Amaral comentou que em alguns bairros a falta do líquido indispensável dura quase 50 dias. “É gente com baldes e garrafas para um lado e para outro tentando encontrar água em algum lugar”, disse o vereador, que citou uma lista de bairros de onde tem recebido reclamações.
Os comentários dos vereadores não ficaram somente na falta de água, mas os transtornos provocados pela falta de manutenção da rede de esgotos voltaram a ser debatidos. A Comissão Popular, que deverá atuar no lugar da Comissão Parlamentar de Inquérito (aprovada e em seguida reprovada pela Casa), voltou a ser defendida pelos vereadores da oposição.
É a única arma encontrada pelo quarteto para tentar investigar os investimentos da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão em Imperatriz nos últimos anos. No auge da CPI da Caema, que durou pouco mais de 20 dias após aprovação, as discussões defendiam a melhoria dos serviços ou buscar meios para a quebra do contrato.
Indicações - Os vereadores também votaram e aprovaram cinco indicações: a colocação de redutores de velocidade no cruzamento das ruas Sergipe e Benedito Leite, Mercadinho; a busca de recursos para o posto de saúde do Parque Alvorada II; a instalação de uma parada de ônibus na Rua Principal, entre ruas Piauí e Anajuba, Parque Alvorada; instalação de dois banheiros químicos na Avenida Moacyr Spósito Ribeiro (acesso ao aeroporto); e a impetração de mandado de segurança à Caema quanto à suspensão de cobrança das taxas de esgoto, bem como as contas enviadas aos consumidores de Imperatriz que se encontram inadequadas.
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