Cobrança de taxas no novo estacionamento resultou no debate
Antigo espaço continua interditado para adequações

Hemerson Pinto

E junto à audiência foi adiada também o desejo dos condutores de veículos por respostas sobre a interdição do estacionamento que antes era usado por qualquer motorista ou motociclista que precisa resolver algum assunto ou mesmo embarcar ou receber alguém no aeroporto Renato Cortez Moreira.
O assunto repercutiu depois que os condutores de veículos começaram a reclamar sobre a necessidade de pagamento de taxas para estacionar no novo local, inaugurado há seis meses. O novo espaço oferece 194 vagas para carro e moto. A empresa que administra o novo estacionamento cobra entre R$ 3 e R$ 33 pela ocupação de uma das vagas dependendo da quantidade de horas ou dias.
Na época da inauguraçã,o a Infraero chegou a informar que o antigo espaço ficaria fechado até passar por adequações e posteriormente voltaria a funcionar para atender aos taxistas que trabalham na área e com algumas vagas para usuários rotativos, oficiais e especiais, como Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, idosos e deficientes físicos.
O problema é que essas adequações ainda não aconteceram e o usuário não está satisfeito em ver que o espaço permanece interditado. Os valores das taxas cobradas são: entre 10 minutos e até 1 hora, R$ 3,00 para carro ou motocicleta; a diária custa R$ 33,00. Acima de uma hora, ou frações por hora é cobrado adicional de R$ 2,00. Para vagas ocupadas por tempo menor de R$ 10 minutos, não é cobrada taxa.
Segundo a administração da Infraero, a empresa tem direito a explorar o tipo de serviço, e o aeroporto de Imperatriz estava entre um dos poucos no Brasil que há até pouco tempo não cobrava taxas de estacionamento. Uma terceirizada ganhou licitação para explorar a atividade.
A audiência pública que estava marcada para esta quinta-feira foi adiada para o dia 14 de maio, segundo a Câmara, a pedidos da Infraero.