por Maura Iara
Participar do Caldo da Amizade foi uma experiência incrível! Eu sempre tive uma vontade de participar de algo assim, mas não sabia como. Então, quando entrei no Ensino Médio, o projeto apareceu. Infelizmente, durante o primeiro ano não pude comparecer em nenhuma ação desenvolvida, mas, em 2018, quando tive a oportunidade de ir, eu estava lá.
Lembro-me do dia em que participei daquela que seria a minha primeira ação no projeto, eu estava muito empolgada com todo aquele movimento, e eu precisava de alguma maneira contribuir com alguma coisa. Todos estavam reunidos e unidos, uns conversando e outros ajudando no preparo do caldo que iria ser distribuído. Eu e minhas amigas ficamos responsáveis pela preparação das batatas. Aliás, acho que nunca fiquei tão feliz em descascar e cortar uma batata como fiquei naquele dia. Era tudo muito gratificante!
Com o caldo já pronto, saímos para o Hospital Regional, que é um dos locais onde a ação é realizada. Quando começamos a distribuir o alimento, observei a situação e percebi que algumas pessoas do hospital e também outras que estavam próximas, já nos aguardavam ali. E aí comecei a refletir sobre o quanto a gente é egoísta, por nos preocuparmos apenas com os nossos problemas ou pensarmos que eles são piores do que os dos outros.
Além disso, notei o quanto a solidariedade é um sentimento importante para a sociedade, e que, infelizmente, está em falta atualmente. Quantas pessoas sofrem nas ruas das grandes e pequenas cidades desse imenso Brasil? Muitas, certamente! Daí, uma das coisa que acho mais impressionante no projeto é a sensação que temos quando estamos ajudando. Nós sentimos tristeza por não fazer algo a mais por aquelas pessoas. Ao mesmo tempo sentimos uma enorme alegria por saber que estamos cumprindo com o nosso papel, que não estamos virando as costas para quem mais necessita de ajuda.
O Caldo da Amizade abriu meus olhos para um mundo diferente, um mundo com pessoas que passam por situações difíceis e que precisam mais da nossa atenção. Me abriu os olhos para entender o sofrimento daqueles que estão desamparados, sem auxílio, sem um abrigo, que dormem nas ruas, nas calcadas frias, debaixo das pontes e viadutos. Por isso, o que tenho a dizer é que este projeto é muito útil para a minha vida e para a comunidade carente. Sou grata por participar dele!
Aluna do 2º ano B – Escola Caminho do Futuro
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