Hemerson Pinto
Primeiro, no ano passado, os debates estavam voltados para a necessidade de uma obra onde seria retirado tudo o que fosse considerado obstáculo nas duas quadras da Avenida Getúlio Vargas que formam o Calçadão de Imperatriz.
Bancos, árvores, lixeiras, apoios para bicicletas, postes, deveriam sair, deixando o espaço livre para a passagens de veículos do Corpo de Bombeiros, polícia e ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência casou houvesse alguma necessidade durante possíveis incêndios, assaltos, acidentes de trabalho ou casos clínicos.
A desobstrução pretendida pelos órgãos que defendem o meio ambiente e por instituições ou entidades que teriam o trabalho facilitado com a abertura da chamada ‘Linha Vermelha’ no Calçadão dividiu opiniões na sociedade e foi tema de debates na Câmara Municipal.
Quase 250 dias depois do prazo de entrega, previsto para 90 dias após o início da obra, a reforma volta a ser debatida. Desta vez por causa da demora para a conclusão. Apenas o primeiro Calçadão, entre as ruas Sousa Lima e Coriolano Milhomem, foi entregue, mas segundo o presidente da Associação dos Lojistas do Calçadão, parcialmente.
“Já se passaram quase oito meses e não foi concluída nem a primeira etapa. Os meses de julho, agosto e setembro são os meses melhores para venda. Estamos praticamente no final de mais um ano. A Associação dos Lojistas fica de mãos atadas. Providências têm de ser tomadas para que a obra seja concluída e dê condições para os lojistas expor seus produtos e as pessoas terem condições de trefegar”, declarou Marcone Marques, alertando para a quantidade de ambulantes que ainda ocupam os calçadões com exposição de vários produtos a venda.
A vendedora de cosméticos Maria da Glória vai com frequência ao Calçadão e também reclama da demora para a conclusão da obra. “Começaram a do primeiro Calçadão perto do Natal passado, entrou o ano e ainda não está 100%. Será se a do outro Calçadão vai ficar pro final do ano também?”, questionou.
De acordo com o presidente dos lojistas do Calçadão, a empresa responsável pela obra do Calçadão não cumpriu os prazos estabelecidos no contrato junto à Secretaria de Infraestrutura do Município.
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