Hemerson Pinto
O perigo está exatamente na curva acentuada à direita (sentido Tocantins), na Avenida Luís de França Moreira, estrada de acesso à ponte Dom Affonso Gregory, lado maranhense. A pista que leva a ponte sobre o rio Tocantins começa na rotatória da BR-010 e apresenta os primeiros sinais de perigo, alguns metros após a ponte sobre o Riacho Cacau. Se durante o dia os buracos oferecem riscos, à noite o transtorno é somado à escuridão.
Um desses buracos contribuiu há pouco mais de 1 ano com a morte de um taxista. O profissional teria pego clientes no estacionamento de um supermercado de Imperatriz e os levaria para o município de São Miguel, no Tocantins. Por volta de 16h, ao desviar de um buraco, o condutor teria perdido o controle sobre o veículo e batido de frente com outro carro que trafegava no sentido contrário. O taxista morreu carbonizado.
Outros acidentes, como quedas de motociclistas, também são registrados no local. “Eu vinha do Tocantins e consegui desviar de vários buracos, pois vinha em velocidade baixa. Atrás de mim vinha um rapaz um pouco mais rápido. Ele passou por mim, bateu num buraco e caiu. Ficou todo ralado”, disse o auxiliar de cobrança, Manoel Araújo. Segundo ele, o acidente aconteceu meses atrás, durante o dia.
A avenida movimentada recebe grande fluxo de carretas e caminhões nos dois sentidos da via. Feirante, o vendedor de confecções Antônio dos Santos viaja toda semana para vender em feiras do estado do Tocantins. Segundo o motorista, “essa buraqueira também provoca alguns prejuízos nos veículos, principalmente nos que andam carregados como o meu. O carro já carrega um peso grande, e se bater em buracos assim, pra estourar um pneu ou quebrar uma peça e muito rápido”.
A Avenida Luís de França Moreira foi inaugurada há pouco mais de três anos, na mesma data da inauguração da ponte Dom Affonso. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte, DNIT, a manutenção e recuperação da avenida é de responsabilidade do Governo do Estado do Maranhão.
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