Hemerson Pinto
“É nas duas pistas, pra quem vai pro Tocantins e pra quem vem pro Maranhão”. Próximo à ponte Dom Affonso Felippe Gregory, que liga os estados do Maranhão e Tocantins pelos municípios de Imperatriz e São Miguel, é fácil encontrar buracos ao longo do asfalto. São crateras que oferecem riscos de acidentes e exigem mais atenção dos condutores de veículos.
Ainda próximo à rotatória na BR-010 com a Avenida Luís de França Moreira (acesso à ponte pelo lado maranhense) os buracos começam a surgir antes da ponte sobre o Riacho Cacau. Mais à frente, em alguns pontos, os obstáculos se apresentam em maiores quantidades. “Tem até na curva, a gente faz um ‘zig zag’ se quiser se livrar deles, mas isso é perigoso”, comenta o mecânico Francisco Neto, que semanalmente viaja ao Tocantins para visitar parentes. O comentário que abriu a matéria também é dele.
No lado tocantinense, a situação não é diferente. Buracos em curvas, principalmente, já provocaram acidentes, assim como no acesso pelo estado do Maranhão. “São muitos e em alguns trechos tomam toda a largura da ponte. Não tem como a gente desviar sem invadir a mão contrária. Se passar com tudo, pode danificar peças do carro”, afirma o autônomo João Batista.
Os condutores de veículos também reclamaram que à noite aumentam os riscos de acidentes e até assaltos. A iluminação dos acessos à ponte, nos dois lados, raramente funciona, o que deixa a viagem ainda mais angustiante.
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