Raimundo Primeiro
Durante o 16º Salão do Livro de Imperatriz (Salimp), aberto na noite dessa quinta-feira, 27, e que acontece até 6 de outubro, sábado, o fotógrafo Brawny Meireles estará autografando "Nossa Imperatriz - cidade majestade", constituído de sessenta fotografias, frutos da sensibilidade e do talento desse artista sul-maranhense, que, por meio das lentes de sua câmera fotográfica, conseguiu captar diversos pontos locais, realçando, igualmente, a diversidade das pessoas que aqui moram, sejam nativas ou não, mostrando o quanto o município é rico, principalmente no âmbito da cultura e dos costumes.
Quem visitar o Salimp poderá adquirir, com autógrafo, a nova obra de Brawny Meireles. "Estarei recebendo, cumprimentando e conversando com as pessoas", garante o fotógrafo que hoje percorre outros pontos do Maranhão, registrando o que ver, por meio do seu jeito diferente de observar, "clicando" e fazendo apontamentos sobre suas andanças e fotografias.
A O PROGRESSO, Brawny Meireles reitera Imperatriz ser pujante, moderna, cheia de potencialidade e realizações. "Cidade maranhense que em sua região impera absoluta pelo vigor econômico e cultural, e que nos últimos anos experimentou um dos maiores crescimentos do país", sublinha.
"Revisitando" a cidade e amigos, Brawny Meireles tem percorrido, ao longo dos últimos dias, vários setores e instituições, divulgando "Nossa Imperatriz - cidade majestade". Com três capítulos, um sobre o passado e outro referente à cidade contemporânea, o trabalho é referência sobre quando tudo isso era considerado "lugar de índios" e sobre como se deu o início da povoação da Vila da Imperatriz, onde se pode observar um panorama geofísico da atual cidade e verificar alguns apontamentos sobre a evolução de Imperatriz. "E nosso povo, distinguindo um pouco do jeito imperatrizense de ser".
A obra também aborda o empreendedorismo da cidade, por intermédio do qual foi possível chegar ao atual estágio de desenvolvimento, cada vez mais crescente, além de vitrine regional dos negócios.
"Desde sua fundação, em 16 de julho de 1852, Imperatriz já se encontrava sob o signo do empreendedorismo - do pioneiro empreendedorismo de uma missão de desbravadores determinados a implantar uma povoação destinada a constituir o gérmen do desenvolvimento socioeconômico em verdejantes plagas já repletas de riquezas naturais", enfatiza o jornalista e escritor Tasso Assunção, em texto que ilustra uma das fotografias do livro.
Brawny Meireles, por intermédio de suas andanças pelo Maranhão e noutras partes do Brasil, conseguiu ampliar horizontes - profissionais e pessoais - abrindo fronteiras para o trabalho que realiza. É um maranhense, maranhense dos brasileiros. Um artista da imagem, pessoa que nasceu com o talento de enxergar o detalhe que vai além dos olhares das pessoas comuns.
"Imagens de fala, imagens de gostos. Sabores - como o do peixe que se vende e que mais tarde se prepara, se condimenta, se come, se comenta. Peixe vendido direto da fonte, no rio. Ou, intermediariamente, de bicicleta, na rua", analisa o jornalista e escritor Edmilson Sanches, ao falar sobre o novo livro de Brawny Meireles, no texto intitulado "nosso povo".
Brawny Meireles, mais uma vez acertou. Mais uma tirada marcante decidir trazer a baila Imperatriz, por meio das fotografias tiradas aqui e acolá, ou seja, na encantadora cidade do Frei e de Teresa Cristina.
"Olha o peixe, quem quer comprar peixe!", assim gritavam, exclamando os vendedores ambulantes de peixe, circulando por ruas do Centro, entre elas Getúlio Vargas e Sergipe, onde eu morava, quando criança. Imagens nunca apagadas da minha memória. Que tempos! Reminiscências de uma época sem igual, que jamais voltará!
CONHECENDO O AUTOR
Braoniene Anastácio Meireles, o genial Brawny Meireles, nasceu em Lago da Pedra, Maranhão, em 1964. Autor de várias publicações. As principais são "Imperatriz do Brasil" e "São Luís - luz di versos", publicadas em 2009, com apoio da Associação Maranhense de Fotografia (AMAPHOTO). Brawny é membro fundador da instituição.
SALIMP 2018
Em sua edição agora em 2018, o Salimp tem como tema "A língua que falamos". Promovido pela Academia Imperatrizense de Letras (AIL), o evento busca promover a cultura tocantina, incentivando o hábito da leitura, realizando palestras, oficinas, entre outros.
O presidente da AIL, poeta Raimundo Trajano Neto, diz que o 16º Salimp já corresponde às expectativas.
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