Domingos Cezar
Mesmo enfrentando todas as dificuldades inerentes à falta de patrocínio, Carlos Augusto Viana, o Lambau, que ora arrenda o bar Beko, anexo ao Teatro Ferreira Gullar, ainda mantém viva a Música Popular Brasileira - MPB, gênero musical que foi perdendo espaço para o forró universitário, o arrocha e o sertanejo universitário.
Lambau, que faz de tudo um pouco na cultura de Imperatriz, ora como músico percussionista, ora como carnavalesco, ator, enfim, tem feito de tudo para que o Beko seja o point das pessoas que apreciam a MPB ou a música regional produzida em Imperatriz e região. "Temos que manter viva a nossa cultura", afirma o produtor cultural.
O bar Beko funciona todas as noites, mesmo nas que o Teatro Ferreira Gullar abre suas portas para apresentações de peças teatrais, shows e dança. Porém, todas as quartas-feiras, Lambau convida artistas (cantores e compositores) que tenham seu repertório completo com músicas de estrelas da MPB ou da música regional.
"Aqui no Beko, nós damos a oportunidade para todas as pessoas que apreciam uma boa música", afirma Lambau, acrescentando que os frequentadores que gostam de tocar e cantar têm a oportunidade de mostrar seus talentos e suas obras musicais. "É só dizer que quer cantar que damos a oportunidade, o espaço é democrático", afirma.
Um dos amantes de uma boa música, o violonista Deco é um exímio frequentador do Beko. "Gosto de apreciar os grandes músicos e cantores que temos em Imperatriz, de maneira especial os jovens que se interessam por uma música de bom gosto e que fogem da mesmice que a gente acompanha na maioria das casas de Imperatriz", diz o veterano músico, convidando as pessoas a conhecerem o Beko.
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