Hemerson Pinto
Recuperado no final do primeiro semestre de 2015, o Beco Gilmário Café já teve metade do espaço ocupado por uma estrutura metálica que nos próximos dias deve receber cobertura para abrigar algum tipo de atividade comercial.
O problema é que a ocupação do espaço público para fins comerciais não é legal e ainda prejudica o trânsito de pedestres por um dos acessos à Avenida João de Deus Fiquene, a Beira-Rio, ligada pelo beco à Avenida Frei Manoel Procópio.
A passagem entre um imóvel residencial e um ponto comercial existe há décadas e foi estruturada com escadaria e calçamento no período em que a história política de Imperatriz chegou à página da intervenção, quando a administração do Município foi assumida pelo ex-interventor Ildon Marques.
Em 2015, o local, que passou a ser utilizado por praticantes das caminhadas dos finais de tardes e inícios das manhãs, já necessitava de uma reforma, que foi sugerida pela Câmara de Vereadores, juntamente ao pedido de revitalização do antigo Beco da Varig, hoje Alameda Guilherme Cortez.
O toldo com estrutura metálica é fixado na parede de uma residência, no piso do beco e na calçada que passa em frente à entrada do acesso, atrapalhando tanto os pedestres que trafegam pela Avenida Frei Manoel Procópio quanto os que desejam caminhar pelo beco, agora com apenas metade do espaço.
Um homem que trabalha perto do local onde o improviso ganha espaço a cada dia, inclusive já tendo recebido até iluminação, disse que o toldo “começou a ser colocado tem umas duas semanas, mas até agora não sei direito o que é. Se já estão usando à noite para algum evento ou para vender alguma coisa, ainda não vi. Só sei que não concordo e, além de tudo, é contra a lei, pois está obstruindo a calçada e o beco que vai para a Beira-Rio”, comentou o homem que preferiu não se identificar. Alguns vizinhos do local abordados por nossa reportagem não quiseram falar sobre o assunto.
Comentários