Cinco barracas de lanches chamam a atenção de quem passa à noite pela Praça de Fátima.
Quem sai das missas ou passeia pelo local é atraído pelo cheiro da comida vendida nas barraquinhas. Cachorro-quente, coxinha de massa de mandioca, tapioca recheada, tacacá e doces variados fazem da praça ponto de encontro entre amigos.
Trabalhando há quatro anos no local, Sadrak Cruz diz que no início vendia caldos. Resolveu diversificar os produtos oferecidos e passou a vender a coxinha de massa de mandioca e pastel com recheios doces e salgados. O negócio deu tão certo que abandonou a venda de caldos e investiu nas coxinhas de mandioca. Hoje, Sadrak tem quatro funcionários e comemora as vendas: “Domingo é um ótimo dia, a clientela é fiel. Na segunda tem louvor (na Igreja), também as vendas são muto boas, o dia mais fraco é na quarta, porque tem futebol”.
Elton Borges diz que é cliente fiel da barraquinha de Sadrak: “Meu preferido é frango com catupiri, compro quase todos os dias. O preço também é muito acessível”.
Ao lado outra barraca disputa as atenções dos clientes. A tapioca – também chamada de beiju – é recheada com combinações especiais: queijo com frango, frango com catupiri, frango com presunto, dentre outras, além dos recheios doces (brigadeiro, chocolate com banana, leite condensado, etc).
A universitária Fernanda Milhomem diz que vem de longe comprar a tapioca na praça: “Sempre que posso venho, gosto da [tapioca] de frango com catupiri. Virou um referencial na cidade, pela qualidade do produto e do atendimento”.
O dono da barraca, Cícero Cruz, diz que vende lanches no local há quatro anos e lembra que antes de haverem as barraquinhas, a praça era muito escura, havia muitos assaltos. Segundo ele, a praça foi revitalizada pelo comércio de comida e pelo público que frequenta o lugar. (Geovana Carvalho)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14224
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