Uma noite musical hoje, às 19 horas, no estádio Frei Epifânio. Pela primeira em Imperatriz, em homenagem ao Dia do Professor, a Banda Marcial dos Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, que no currículo acumula exibições tanto no Brasil como no exterior. A entidade já se apresentou na Inglaterra e na Escócia; recentemente, esteve em Palmas e São Luís.
Com 121 integrantes, a banda vem a Imperatriz a convite da Prefeitura, feito ainda em agosto durante uma visita de oficiais da Marinha do Brasil ao prefeito Sebastião Madeira que, pela data acordada, decidiu integrar a apresentação do grupo às comemorações alusivas ao Dia do Professor.
“Ficamos honrados de poder receber em nossa cidade a Banda dos Fuzileiros e com ela compartilhar essa homenagem aos nossos professores”, comentou o prefeito Madeira.
A apresentação da Banda dos Fuzileiros Navais coincide com a visita administrativa feita pelo Vice-Almirante Walter Carrara Loureiro Carrara Loureiro, comandante do Sétimo Distrito Naval, sediado em Brasília, à Agência Fluvial da Marinha do Brasil em Imperatriz, comandada pelo capitão-tenente Hilquias Augusto Santiago de Sousa.
Ontem pela manhã, o comandante Hilquias voltou a se reunir com equipe da Prefeitura para fechar os detalhes da apresentação, que contará ainda com a participação da Banda Marcial da Escola Estadual Amaral Raposo, uma das melhores do Estado, da sinfônica da Assembleia de Deus, da Banda do Colégio Militar Tiradentes e ainda da banda de música do município de Tocantinópolis (TO).
“Esperamos que as autoridades, os professores, os estudantes e o povo de modo geral atendam ao convite da Prefeitura e da Marinha do Brasil e participem desse que, sem dúvida, será um grande espetáculo”, disse ontem o comandante Hilquias.

Fuzileiros Navais, 203 anos de história
O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil completou 203 anos em março de 2011. Ao longo dos anos, sua tradicional Banda Marcial divulga a Marinha do Brasil em todo o território nacional, com a técnica e as evoluções de seus componentes, fascinando o público em geral. Cada vez mais solicitada para exibições, já representou a Marinha do Brasil, entre outras cerimônias, na coroação da Rainha Elizabeth II, da Inglaterra, em 1956; nas comemorações Cabralinas, em Portugal; e nas comemorações da Data Nacional da França, quando abriu o desfile de 14 de julho de 2005, em Paris.
Tomada como modelo por sua qualidade, a Banda Marcial do CFN tem despertado a formação de bandas e fanfarras escolares em diversos municípios brasileiros.
A Banda Marcial tem seu aquartelamento na histórica Fortaleza de São José, construída em 1736, na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, sede do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais.

Um pouco de História
Em março de 1808, quando a Brigada Real da Marinha, origem do Corpo de Fuzileiros Navais, chegou ao Rio de Janeiro, vinda de Portugal, já trazia sua Banda Marcial, com 60 componentes, distribuídos nos naipes de trombetas, caixa de guerra e de pífaros. Assim continuou até 1946.
Fruto do contato da Marinha do Brasil com as Forças Armadas de outros países, durante a Segunda Guerra Mundial, a Banda Marcial foi reorganizada, em 1946, sendo integrada, a partir de então, por oito bombos, oito taróis, 16 caixas de guerra, oito surdos, oito pratos, 16 pífaros, 24 cornetas de 1 voz, 24 cornetas de 2 voz e 16 cornetas baixo, com um efetivo de 121 militares.
Em 1952, a guarnição do Cruzador Tamandaré presenteou a Banda Marcial com 16 gaitas escocesas, aumentando seu efetivo.
Em 1968, a banda passou a ostentar o título de maior banda marcial militar e maior banda de gaitas escocesas do mundo, tornando-se famosa e admirada pelo povo brasileiro.
Tomada como modelo por sua qualidade, tem despertado a formação de bandas e fanfarras escolares em diversos municípios brasileiros.
A Banda Marcial tem seu aquartelamento na histórica Fortaleza de São José, construída em 1736, na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, sede do Comando Geral de Fuzileiros Navais.
A Banda Marcial dos Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil tem como responsável o Capitão de Fragata Ennes Fernando da Silva e como regente Cesário José Barbosa Neto. (Fonte: Marinha do Brasil-Agência Fluvial de Imperatriz)