Criado com a finalidade de ajudar as pessoas de baixo poder aquisitivo, o Banco de Alimentos, a exemplo de outras instituições, tem vivido seus altos e baixos. O órgão é mantido numa parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Prefeitura Municipal, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Social.
De acordo com o coordenador Luís Miranda, o Lula Miranda, o prédio que abriga a instituição vai passar por uma reforma e modernização para então começar novas campanhas de arrecadação de alimentos não perecíveis. "Vamos conscientizar a sociedade em geral de sua responsabilidade social", observa Miranda.
Para manter dezenas de entidades, como creches, abrigos de idosos, entre outras instituições de caridade, o Banco de Alimentos faz seguidas campanhas, bem como visitação a hiper, supermercados, mercadinhos, arrecadando frutas, legumes e verduras que os donos desses estabelecimentos jogariam no lixo.
Todo alimento perecível arrecadado pelos servidores do órgão é lavado com cuidado e acondicionado em sacos de plástico sob o acompanhamento de uma nutricionista. Depois de embalados, os alimentos são transportados em veículos apropriados para serem distribuídos às entidades cadastradas ao banco.
Outras dezenas de cestas de alimentos são entregues diretamente na sede do banco para membros de famílias consideradas carentes, que também são previamente cadastradas. "Todas as pessoas que distribuímos os alimentos nós vamos em suas casas, acompanhamos de perto a situação de cada um para então cadastrá-las", afirma Lula Miranda.
O Banco de Alimentos é considerado um dos mais importantes instrumentos de combate à fome. Moradora da periferia da Vila Cafeteira, a dona de casa Maria Joaquina de Sousa, 62, diz que não sabe como manteria filhos e netos sem a ajuda do órgão. "O Banco de Alimentos é muito importante para todos nós que enfrentamos dificuldades financeiras", afirma a dona de casa. (Domingos Cezar/ASCOM)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14853
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