Como anunciado em O PROGRESSO no início da semana, os bancários de Imperatriz começaram na manhã de ontem a greve por tempo indeterminado, seguindo o movimento que acontece nacionalmente. A princípio, os bancos públicos. A expectativa é que nas próximas horas os bancos privados possam aderir à paralisação.
Desde ontem, mais de dez agências fecharam as portas e passaram a operar apenas com o serviço de caixas eletrônicos. Os primeiros bancos a aderirem à greve foram Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e Caixa Econômica Federal. Segundo informações da diretoria regional do Sindicato dos Bancários do Maranhão, a grave foi decidida em nível de estado no último dia 12, na capital maranhense.
Os bancários queixam-se dos lucros elevados dos banqueiros, enquanto, segundo a classe dos funcionários, recebem salários considerados baixos. Os grevistas lutam para terem participação em 25% do lucro líquido. Além disso, cobram contratação de mais bancários, perdas salariais e obediência à Lei das Filas.
Em entrevista à nossa reportagem no começo da semana, quando falou sobre a greve que estava prestes a começar, Cássio Valdenor comentou a necessidade de fiscalizar o descumprimento da Lei das Filas em Imperatriz e garantir que a mesma fosse respeitada. O diretor regional do sindicato da classe revelou que outro a ponto a ser discutido pela categoria é o assédio moral, segundo ele, sofrido por bancários na região. (Hemerson Pinto)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14810
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