Na tarde de segunda-feira (23), os bancários do Maranhão se reuniram na sede do SEEB-MA, na Rua do Sol, em São Luís, para definir os próximos passos do movimento paredista. A greve foi mantida e, nessa terça-feira (24), a categoria voltou a se concentrar em frente ao Banco da Amazônia da Praça Pedro II, no Centro de São Luís, às 9h. Às 17h, se reuniu na sede do sindicato para avaliar a Campanha Salarial em todo o país e para discutir os próximos passos do movimento.
O diretor regional do Sindicato dos Bancários do Maranhão em Imperatriz, Pietro Marino, informou ontem que a categoria conseguiu a adesão de bancários de outros bancos e que já chega aos mais de 90% da paralisação nos bancos oficiais e caminha para ampliar nos particulares.
Segundo ele, os bancários reivindicam reajuste de 22%, isonomia, respeito à jornada de 6h, PLR de 25% do lucro líquido distribuídos de forma linear, piso do Dieese (R$ 2.860,21), reposição das perdas salariais, combate ao assédio moral, fim das demissões imotivadas, saúde, segurança, respeito à Lei das Filas, além da contratação de mais bancários, para reduzir as filas e melhorar as condições de trabalho e atendimento nas agências, dentre outras.
“É importante destacar que a nossa campanha não é apenas pela questão salarial e sim proporcionar condições melhores de trabalho e a nós bancários e aos clientes, que enfrentam horas e horas nas filas para resolverem seus problemas, tudo por falta de investimentos”, destacou.
85% das agências bancárias do Maranhão, segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Maranhão (SEEB-MA) participam do movimento. Todas as agências permanecerão fechadas por tempo indeterminado.
A adesão à greve alcançou a marca de 7.282 agências em todo o Brasil, o que representa crescimento de 18%. No Maranhão, todas as agências de bancos públicos em São Luís, Imperatriz, Codó, Açailândia, Santa Inês, Caxias, Chapadinha, Colinas, Vitória do Mearim, Santa Rita, Miranda do Norte, Balsas, Timon, além de São José de Ribamar, estão fechadas.