O problema da falta de abastecimento de água, provocado desde a semana passada, tem causado transtornos a milhares de moradores dos bairros de Imperatriz, principalmente nas regiões do Sanharol, Parque Santa Lúcia, Parque Airton Senna e Vila Nova.
“Nós observamos essa situação com muita preocupação, pois sabemos que não somente nessa região, porém quarenta por cento dos bairros da cidade sofre com esse grave problema de desabastecimento de água”, assinala o vereador Weudson Feitosa dos Santos (PTdoB), o pastor Eudes.
Ele conta que, em recente visita ao escritório regional da Companhia de Saneamento Ambiental (Caema), sediado em Imperatriz, os diretores do órgão alegaram queda na arrecadação e aumento na demanda dos serviços. Além disso, os recursos recolhidos mensalmente, que chegam a quase R$ 4 milhões, mais de oitenta por cento vão para Caema, em São Luís.
O parlamentar diz que, em recente audiência com o diretor-presidente da Caema, João Moreira, o governo do Estado contratou uma empresa para fazer um levantamento técnico do problema nos bairros de Imperatriz. A meta é que sejam instalados hidrômetros nas residências para conter o desperdício de água e melhorar o abastecimento nestas regiões em que os consumidores pagam apenas “taxa de consumo”.
“Temos um rio [Tocantins] que pode abastecer toda a cidade, mas necessitamos de uma empresa que preste um serviço de qualidade à população de Imperatriz, pois nestes últimos anos percebemos o grande crescimento comercial, industrial e imobiliário que resulta em mais investimentos, fato que não tem sido acompanhado pela Caema”, argumenta ele, que deposita esperança neste trabalho que será realizado a partir de janeiro do próximo ano pela empresa contratada pelo governo do Maranhão.
O pastor Eudes considera polêmica a proposta de instalação dos hidrômetros, porém necessária para que seja resolvida a falta de abastecimento de água em alguns bairros de Imperatriz. “Esse é um projeto que será debatido nesta Casa de Leis, pois com a instalação dos hidrômetros será feita a cobrança (mensalmente) do consumo de água”, concluiu. (Gil Carvalho)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14825
Comentários