Hemerson Pinto
Os muros já foram derrubados. Na manhã de ontem, uma máquina trabalhava o terreno que antes abrigava a quadra coberta da escola Graça Aranha, transferida para a frente da escola. O espaço, que durante décadas abrigou parte do tradicional colégio e interrompia a Avenida Santa Teresa, é transformado em via que liga o Centro à chamada ‘parte velha’ de Imperatriz.
“Dá uma noção melhor do que é nossa cidade. Nós mesmos, que nascemos e sempre moramos aqui, muitas vezes, no corre corre do dia a dia, ao passar pela Avenida Santa Teresa não lembramos que depois do muro da escola Graça Aranha, agora derrubado, existe uma parte de Imperatriz que é histórica, que guarda traços do começo da história da nossa cidade”, declara o estudante Guilherme dos Reis.
Para o adolescente, outra rua deveria ser aberta, na mesma altura, permitindo o acesso direto ao rio Tocantins: “A Rua Fortunato Bandeira, já na Nova Imperatriz, cortada pelo Fiqueninho. Acredito que daria para abrir espaço e deixar a rua passar, nos levando ao início da Avenida Frei Manoel Procópio, ao lado do edifício Mirante do Rio. Era só adaptar o Fiqueninho”, diz.
A mesma área também corta a Rua São Paulo, que se não fosse o muro do extinto Complexo Esportivo Barjonas Lobão (onde funcionava o ginásio Fiqueninho), permitiria o acesso à Rua Coronel Manoel Bandeira, também na parte mais antiga de Imperatriz.
De volta à Avenida Santa Teresa, com a abertura passará a ligar a Rua Sergipe, no bairro Três Poderes, à Avenida Frei Manoel Procópio, bairro Beira-Rio. Assim, quem sai, por exemplo, da Praça da Meteorologia (Beira-Rio) em direção ao Setor Quatro Bocas pela Avenida Santa Teresa, não terá que aumentar o trajeto em alguns quarteirões, pela rua 13 de Maio ou por um labirinto de quarteirões nas proximidades do Fiqueninho.
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