A avenida Getúlio Vargas começou a ser asfaltada. A pavimentação da via teve início no cruzamento com a rua Dom Pedro II e será estendida por toda a extensão da avenida, até o encontro com a BR-010. A obra foi iniciada no último dia 24, fruto de parceria entre a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado.
O secretário municipal de Infraestrutura, Roberto Alencar, justificou o pequeno atraso da obra. Segundo ele, as chuvas dos últimos dias prejudicaram o andamento normal do trabalho, no entanto não deve adiar tanto o período de entrega da obra.
Alencar também aproveitou para justificar a necessidade da obra. “O asfalto [atual] é antigo, já está com muitos remendos. Isso cria instabilidade para os veículos e dificulta o trânsito. Além disso, o asfalto também tem um tempo de vida útil e, no caso da Getúlio [Vargas], seu tempo de vida útil já acabou. Seu último recapeamento foi há trinta anos”, argumentou o secretário.
Logo no início da obra, o prefeito Sebastião Madeira também defendeu a sua importância para preparar a cidade para o futuro. “Estamos também preocupados em preparar Imperatriz para receber os grandes investimentos que estão chegando, ou que estão se interessando em se instalar em nossa cidade”, afirma Sebastião Madeira. Ele acrescenta que sua administração estimula e vai continuar estimulando a geração de emprego e renda da cidade.
A população aprovou a decisão de se recuperar a avenida. É o caso do motorista Raimundo Araújo. “O leito da rua mais parecia um casco de tatu, que além de feio, dificultava o trânsito de veículos. Com a nova pavimentação, nossa avenida vai ficar novinha por muitos anos, uma vez que me garantiram que o asfalto que vai ser utilizado é da melhor qualidade”, afirmou.
A obra de asfalto da avenida Getúlio Vargas é feita, prioritariamente, à noite, para não atrapalhar o fluxo de veículos da via.
História - A Avenida Getúlio Vargas marca a história de Imperatriz desde o início dos anos 60, quando a rodovia Belém-Brasília, idealizada e inaugurada pelo presidente Juscelino Kubistchek, cortou Imperatriz, dando início ao seu desenvolvimento comercial e industrial. Naquele início de 1960, a avenida já se desenhava como a principal da cidade.
Não obstante a extensa camada de areia, que fazia com que atolasse veículos da época, como caminhões os ônibus, apelidados carinhosamente de jabutis, os comerciantes que aqui se implantavam optavam por abrir suas casas comerciais na Avenida Getúlio Vargas, que se estendia da margem do rio Tocantins, na direção da rodovia.
No encontro da avenida com a rodovia Belém-Brasília, iniciou-se então o processo de implantação de casas comerciais do setor de peças de veículos. Como ao atravessar a rodovia começava a então rodovia Pedro Neiva de Santana, o local passou a denominar-se de Entroncamento, cujo nome gerou um grande bairro com suas casas residenciais e comerciais.
Para os historiadores, a cidade de Imperatriz tem a sua história, “mas a Avenida Getúlio Vargas também tem a sua história”, afirma o escritor e vereador Luis Gonçalves da Costa, o Pastor Luis Gonçalves, que chegou a esta cidade em meados dos anos 60. Entretanto, para muitos, o convênio assinado entre o prefeito Sebastião Madeira e a governadora Roseana Sarney também vai ficar na história. (Comunicação)