Júlio César Fonseca
Local do treinamento de artes marciais

Geovana Carvalho

Os cursos de formação de vigilantes estão em expansão na cidade de Imperatriz. Duas empresas especializadas nessa área atuam na cidade. Pessoas de diversas localidades vêm para Imperatriz em busca de qualificação e retornam habilitados para exercer a atividade em seus lugares de origem e até em outros estados.
O proprietário de escola de formação de vigilantes Júlio César Fonseca trabalha na cidade há um ano. Segundo ele, formam-se por mês 50 alunos. “Temos alunos de Caxias, Bacabal, Arame, Grajaú, Barra do Corda e até do Pará”.
Júlio César Fonseca diz que a clientela é composta em sua maioria por pessoas em busca de uma profissão e por empresas de segurança privada, as quais enviam seus seguranças para fazer cursos de aprimoramento – obrigatório a cada dois anos. A procura por profissionais femininos tem crescido nos últimos anos. Conforme Júlio César, que trabalha na área há 20 anos, a explicação está na obrigatoriedade de haver pelo menos uma vigilante em agências bancárias para revistar o público feminino. Por lei, os candidatos devem ter no mínimo 21 anos e ter frequentado o quinto ano do ensino fundamental. Ao todo, doze disciplinas compõem a grade curricular do curso de formação de vigilantes. As matérias abrangem desde noções de segurança até criminalística.
O curso com 160 hora-aulas custa 600 reais e o salário do vigilante varia de R$ 700 a R$ 900.
“As aulas de tiro são feitas no 50º BIS e são acompanhadas por enfermeiros e ambulância”, garante o empresário.
Os candidatos à profissão passam por exame psicotécnico e sanidade físico-mental. Além disso, ele precisa comprovar não ter passagem pela polícia. As escolas que oferecem este tipo de serviço são fiscalizadas pela Polícia Federal e pelo Exército.