Internos da Funac participam de aula inaugural do Bralfa

Aula inaugural, na Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), deu início, na quinta-feira (21), às turmas do Programa Brasil Alfabetizado (Bralfa). Desenvolvido pela Prefeitura de Imperatriz, em parceria com o Ministério da Educação, o objetivo é garantir acesso ao mundo letrado a jovens acima de 15 anos, adultos e idosos que não conseguiram aprender a ler e escrever na idade correta.
Em 2017 a Secretaria Municipal de Educação (Semed) abriu dezoito turmas do programa em diversos bairros, inclusive na zona rural. Pela primeira vez menores infratores e adultos em processo de ressocialização terão a oportunidade de participar do programa. O objetivo é beneficiar aproximadamente 250 pessoas nas classes especiais.
"Superar o analfabetismo é uma das metas do Plano Municipal de Educação. Através da metodologia diferenciada do Bralfa, a Prefeitura consegue atender a um público que tem maior dificuldade de frequentar a escola, a exemplo das turmas que abrimos na Funac e na Apac", observa  Josenildo Ferreira, secretário municipal de educação.
Letícia Alves, coordenadora do BRALFA, ressalta que o curso tem duração de oito meses. "As turmas têm no máximo 15 alunos e duas horas de aula diariamente, para que sejam trabalhadas as noções básicas de leitura, escrita e operações matemáticas".

Formação Básica

A clientela egressa do Brasil Alfabetizado pode prosseguir seus estudos na modalidade Educação de Jovens e Adultos, conforme prevê a Resolução 32 de 01/07/2011 do MEC.
"O mais importante é garantir que todos possam aprender independente de suas limitações", ressaltou Nilcea Martinho, secretária adjunta de ensino, durante entrega do material didático aos alunos da Funac.
Na oportunidade, José Carvalho Neto, diretor da unidade, agradeceu pela parceria e enfatizou a importância do projeto para os menores infratores: "Essa é a primeira vez que teremos o Bralfa aqui. E nossa expectativa é que o aproveitamento de nossos alunos seja cem por cento, pois muitos anseiam a progressão nos estudos", agradeceu. (Kayla Pachêco - ASCOM)