Aurélio Gomes é um dos autores da indicação que pediu a audiência

Hemerson Pinto

O pedido de uma audiência pública para discutir impactos ambientais, possivelmente provocados pela queima de resíduos industriais e hospitalares no povoado Mãozinha, em Imperatriz, foi aprovado na sessão de ontem da Câmara de Vereadores. A solicitação partiu dos vereadores Aurélio, Antônio José, Caetana, Zé da Farmácia, Carlos Hermes, Rildo Amaral e Richard.
Segundo o vereador Marco Aurélio, a indicação foi importante, pois trata de uma denúncia antiga, “que percorre todos os órgãos de Imperatriz e do Maranhãoe apenas esta casa deu uma resposta, pedindo laudo atmosférico para medir a qualidade dos serviços da empresa e efeitos ambientais”.
A denúncia de que pessoas estariam adoecendo em decorrência da qualidade do ar na região, que seria prejudicado pela operação da empresa incineradora de resíduos hospitalares, partiu de moradores. Para o vereador Carlo Hermes, “ainda não há nada que comprove cientificamente os argumentos de um lado ou de outro (moradores/empresa). Só sabemos que o povo está sofrendo”, alerta.
Aurélio Gomes informou que os legisladores já visitaram a região, localizada próximo à Lagoa Verde, onde conversaram com moradores. “Já visitamos o povoado Mãozinha, próximo à Lagoa Verde, por mais de quatro vezes. Os moradores afirmam que até as frutas das árvores estão contaminadas. Convocamos essa audiência pública para discutir e chegar a um denominador comum”.
Na opinião do vereador, uma empresa deveria ser contratada para estudar o grau de contaminação do ar no local. “Se incinera resíduos hospitalares e a gente fica preocupado com aquela comunidade”, reforça. Aurélio explica que na audiência, ainda sem data marcada, os vereadores deverão ouvir a Secretaria de Meio Ambiente, moradores do povoado Mãozinha e representantes da empresa.