Imperatriz - Atendendo a uma solicitação do vereador Rildo de Oliveira Amaral (SDD), a audiência pública desta quinta-feira (18), realizada na Câmara Municipal, recebeu o secretário de Infraestrutura Roberto Alencar. O objetivo da audiência é que fossem dadas explicações à população sobre a falta de infraestrutura nos bairros da cidade. Presidida pelo vereador Enoc Serafim, da Comissão de Obras e Serviços Públicos, o debate reuniu vários representantes de bairros, além dos vereadores.
Ao justificar o pedido da audiência, o vereador Rildo Amaral citou, além das ruas intrafegáveis de muitos bairros, a paralisação de obras como o centro Esportivo Barjonas Lobão (Fiqueninho), da Avenida Beira-Rio, do mercado do peixe, e obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "A sociedade almeja há muito tempo soluções para os problemas da cidade. Precisamos pelo menos saber, por que em alguns bairros da cidade, os moradores não conseguem nem o direito de ir e vir."
O secretário discorreu sobre os serviços já executados, principalmente nos bairros, citando obras já concluídas de recuperação de ruas, asfaltamento, construção de pontes de concreto, iluminação, drenagem, redes de esgoto, entre outros. Foram mostrados valores, prazos, origem das verbas e justificados os atrasos de obras. De acordo com Alencar o município entregou 188 km de asfalto em seis anos. Ele ainda falou sobre as obras que serão entregues por ocasião do aniversário da cidade, entre elas a Praça Mary de Pinho, construída na Rua Santa Tereza.
A maior parte dos vereadores se declarou satisfeita com os esclarecimentos. O vereador Antonio Silva Pimentel (DEM) aproveitou a oportunidade para elogiar as ações do executivo. "Há muito anos que sou vereador e nunca vi tanta obra como foi feita no governo Madeira. E agora com a parceria do Flávio Dino vai continuar melhorando."
Para o vereador Carlos Hermes Ferreira da Cruz (PCdoB), as explicações foram de fundamental importância, para a cidade, para o parlamento e deveria acontecer mais vezes. "A explanação foi satisfatória, esclareceu muita coisa, porém não justifica uma série de situações de abandonos nos bairros, e de priorização do Centro. A priorização dos bairros não aconteceu. A gente não tem torcida contrária. Há uma preocupação administrativa, em cobrar aquilo que não estiver andando bem, que é o nosso papel constitucional." Mari Marconccine (Assessoria)
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