Câmara debateu o assunto em audiência pública
Público pequeno acompanhou início do debate

Hemerson Pinto

Realizada na manhã da última quinta-feira, na Câmara de Vereadores, a audiência pública sobre a duplicação da BR-010 e implantação da travessia urbana em Imperatriz foi acompanhada por um público pequeno em relação ao que era esperado.
Nos últimos dias, o evento foi divulgado e debatido, principalmente nas redes sociais, além de ser abordado pela imprensa local. Cerca de 30 minutos com os trabalhos em andamento, pouco mais de 60 pessoas, incluindo jornalistas e assessores parlamentares, acompanhavam as discussões.
No uso da tribuna, os vereadores Alberto Sousa e Rildo Amaral, que apresentaram e defenderam na Câmara a aprovação da indicação que sugeriu a audiência, falaram sobre a importância do projeto que promete melhorar o tráfego de veículos e pedestres na BR-010 (principalmente no setor Entroncamento), reduzindo o número de acidentes com danos materiais, mortes ou sequelas irreversíveis.
“Um tema importante abraçado por todos os vereadores. Uma necessidade não apenas de Imperatriz, mas de uma macrorregião, de importância para o Norte e Nordeste do país que passa por aqui. Buscaremos nessa audiência respostas sobre como vai acontecer e exigir que realmente aconteça para que sejamos respeitados”, disse o vereador Alberto Sousa, acrescentando que em algumas cidades do estado do Tocantins a duplicação já existe.
O representante da empresa Edeconcil, responsável pela obra, afirmou que a duplicação deve ser feita em três fases, cada uma com cerca de um ano de duração. Na primeira etapa serão feitos os serviços no trecho entre Delegacia da Polícia Rodoviária Federal e as proximidades do 50º BIS. No segundo ano, a duplicação no trecho entre a ponte sobre o Riacho Cacau e o viaduto sobre a linha férrea. Por último, o trecho mais complicado, entre a ponte sobre o Riacho Cacau e o bairro Maranhão Novo.
Ainda na primeira fase, a execução de uma ponte e alargamento da ponte sobre o Cacau. Segundo o representante da empresa, os trabalhos de drenagem foram iniciados ainda em novembro de 2014 e os principais obstáculos são as linhas de transmissões da Companhia Energética do Maranhão e os cabos de fibra ótica de empresas de telefonia. Apenas a Vivo, segundo a Edeconcil, teria procurado a empresa para conhecer o projeto e fazer sua parte para facilitar o andamento da obra. A terraplanagem deve ser iniciada em maio, com a previsão do término do período chuvoso.