Hemerson Pinto
Audiência pública realizada na manhã de ontem na Câmara Municipal discutiu a demora para o início de construção do segundo campus da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) em Imperatriz. Segundo à direção do campus da Rua Godofredo Viana, o terreno foi adquirido há quatro anos e até agora não foi viabilizado recursos para a construção do prédio que deverá abrigar os cursos de Engenharia Floresta, Medicina Veterinária e Engenharia Agronômica.
A área destinada à construção do campus II da Universidade Estadual do Maranhão em Imperatriz, foi doada pelo Sindicato Rural, um espaço ao lado da Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva, às margens da BR-010, perímetro urbano.
“Com a construção do campus a universidade pode oferecer mais estrutura docente física para contribuir com a agenda de desenvolvimento do sul estado, que tem o principal rebanho do sul do Maranhão, reúne grandes projetos de soja, eucalipto, projetos de assentamentos, uma agricultura familiar pujante”, diz o diretor da UEMA, Expedito Barroso.
A audiência na Câmara teve o objetivo de sensibilizar os vereadores a discutirem o assunto e buscarem alternativas para que possam agilizar o processo de construção do campus, que sequer foi iniciado. “O projeto arquitetônico feito, projetos complementares em licitação. O terreno foi doado há quatro anos e tem sido difícil viabilizar recursos por meio do mantenedor que é o Governo do Estado”, reforça Expedito.
Durante o uso da tribuna, um dos estudantes da UEMA lembrou a necessidade da preocupação com a estrutura que seria oferecida com a chegada no novo campus.
O campus da UEMA em Imperatriz, segundo a direção, tem 93 professores efetivos e 73 substitutos, contratados por regime de dois anos. “Nós precisamos de pelo menos 70 vagas. Temos 18 em processo de concurso em andamento, faltando apenas o governo do Estado dá posse, e precisamos ainda de mais 52 vagas”, afirma Expedito Barroso.
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