O primeiro ato público da Frente Popular Pró-Maranhão do Sul realizado ontem, que foi a interdição da BR-010 sobre a ponte do riacho Cacau, foi considerado pelos organizadores positivo em decorrência de que os objetivos foram atingidos. Segundo o empresário Francisco Almeida, presidente da CDL e membro da comissão, o ato superou as expectativas de todos, porque - apesar de ser em um horário comercial e sem oferecer transportes ou qualquer condição - as pessoas estiveram em bom número no local.
“Para mim, foi ótimo o movimento que realizamos hoje. É claro que muitos irão dizer que deveriam ter milhares, mas para nós a qualidade representativa presente ao ato mostrou que o evento foi positivo. Com a interdição, chamamos a atenção de todo o Brasil para o nosso problema maior, que é conseguir autorização da consulta popular”, destacou.
A mesma opinião foi compartilhada pela cerimonialista Mara La Rocque, que desde o primeiro momento demonstrava emoção em participar do evento. Na sua opinião, “o momento foi propício e vemos que as pessoas estão, sim, querendo o plebiscito. A demonstração clara deste sentimento foi sentida hoje pela manhã”.
A comissão responsável pela interdição acredita que aproximadamente mil pessoas estiveram no local, um número positivo, como adiantou o jornalista Willian Marinho, coordenador da Frente Popular. “Não esperávamos milhares, e sim que teríamos uma grande representatividade no encontro e isso nós tivemos, donas de casas, jornalistas, empresários lojistas, líderes comunitários, estudantes do ensino superior e médio e professores, o que nos dá uma análise mais correta de que a fogueira da campanha foi acessa e não deverá se apagar até quando conseguirmos o plebiscito”, destacou.
Ainda sobre a ponte, diversos representantes usaram o microfone para externar suas posições em relação ao movimento e à campanha. “Foi um encontro ímpar, em que não se dividiu e todos tiveram a oportunidade de expressar seu pensamento, por isso o movimento tende a continuar crescendo, ou seja, por contar com a força popular e o que vem do povo não se cansa e só para quando consegue o objetivo”.
Na semana que vem, deverá ocorrer um novo evento em torno do movimento. Desta feita, deverá ser realizado um seminário com professores e historiadores para que seja apresentado um estudo mais atualizado sobre a região do possível mapa do novo estado. “Estamos amadurecendo essa conversa com estes especialistas no sentido de que possamos elaborar um documento com dados mais atualizados a serem apresentados em Brasília durante encontro com a bancada maranhense e que já está acertada para daqui a quinze dias”, finalizou.
Publicado em Cidade na Edição Nº 14238
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