Liderados pelo promotor João Marcelo, ativistas culturais de Imperatriz solicitaram ao secretário estadual de Articulação Política, Hildo Rocha, apoio no sentido de que seja cedido em regime de comodato o antigo prédio da Caema, localizado no bairro do mesmo nome, próximo ao rio Tocantins. No encontro, os fomentadores da cultura justificaram o pedido da doação do imóvel para funcionar como Centro Cultural de Imperatriz, um local que servirá para programas culturais, exposições, feiras e oficinas.
O promotor de justiça João Marcelo, que estava acompanhado do presidente da Fundação Cultural de Imperatriz, Lucena Filho, e do delegado do Conselho Estadual de Cultura, Osório Neto, expôs como adequada a cessão do prédio, que passará inclusive por um projeto de inclusão digital na área. “Não resta a menor dúvida de que a reforma deste prédio como Centro de Referência Cultural será de suma importância para a cidade e para o setor cultural”, frisou.
Para o presidente Lucena Filho, que fez o convite ao secretário para visitar o local e se reunir com os promotores culturais, “estamos trabalhando para que o estado possa ceder o prédio que hoje está abandonado e sem qualquer atividade. A partir do momento em que for cedido para a área cultural, será explorado de forma positiva e proporcionará um espaço de todas as atividades, além de oficinas e lazer, inclusive para os jovens e adolescentes deste bairro”.
A mesma opinião foi compartilhada pelo delegado do Conselho Estadual de Cultura, Osório Neto, que entende ser um passo gigantesco do governo do estado em prol do setor cultural não só de Imperatriz, mas de toda a região. “Claro que a criação de um centro cultural poderá fazer com que não apenas Imperatriz, mas cidades próximas, tenha condições de participar mais ativamente das atividades e das oficinas, por isso é que estamos pedindo à governadora Roseana Sarney este apoio e cessão do imóvel”.
Hildo Rocha percorreu o prédio na companhia dos produtores e ouviu atentamente as explicações, prometendo trabalhar junto à governadora e ao secretário de Saúde, Ricardo Murad, para que seja feito este acordo, por entender que será de grande valia para a cultura de Imperatriz.
“O prédio da forma que está não tem utilidade nenhuma, estando servindo apenas de abrigo para a prática de ilegalidade. Estão certos os produtores culturais e vejo com possibilidades conseguir este objetivo”, destacou.
O secretário recebeu o documento contendo todas as informações da situação do imóvel e ainda o projeto da sua transformação, assinado por diversas instituições culturais, além de outras autoridades, como a Câmara de Vereadores.
Publicado em Cidade na Edição Nº 14345
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