Obra reiniciada com a construção de aterro

Hemerson Pinto

A explicação técnica é do encarregado da obra, José Bernardo. Caminhando ao lado da reportagem de O PROGRESSO, pela abertura feita por uma das máquinas que operam no serviço, ele explicou na tarde de ontem que os sacos de areia serão usados em 200 metros do aterro iniciado próximo à água do rio Tocantins, e em 108 metros em parte mais alta, próximo à calçada da Avenida João de Deus Fiquene, em frente às lagoas.
O aterro é construído em quase toda a extensão da pista que margeia o rio. É exatamente no local onde ocorreu uma erosão, segundo o Bernardo, provocada uma infiltração. O transtorno foi maior porque a cratera avançou, ao ponto de destruir pedaços do calçamento de concreto do passeio público.
Quando foi liberada a ordem de serviço de revitalização da avenida, os primeiros passos deste processo foram dados na rampa que liga a Avenida Frei Manoel Procópio à Avenida Beira-Rio, saindo próximo às peixarias. Com alguns metros de bloquetes que substituíram os blocos antigos de concreto, a obra parou ali. O motivo foi a demora na liberação de recursos. O projeto é parceria entre Município e Governo Federal.
Cerca de 1 ano e meio depois, os serviços foram retomados. O objetivo é reformar por completo toda o sistema de iluminação, recuperar a pavimentação asfáltica e os calçamentos em concreto (calçadas), além dos taludes. Apesar do nome estranho, trata-se do aterro citado no início da matéria.
“É uma reforma completa na iluminação, que inclusive vai ser subterrânea. Os fios veem pelo chão e por dentro dos potes de ferro. A população vai ver apenas a iluminação lá em cima. Os taludes que haviam sido estourados estão sendo reconstruídos com recursos de revestimento de sistema rapel. São usados sacos de areia misturada com cimento. É para o aterro lateral que dá proteção à pista de acesso. Serão usados quase 35 mil sacos. Vai ficar 100%”, garante o encarregado. O projeto abrange ainda a recuperação de meios-fios, sargentas, quadra poliesportiva, instalação de bancos e quiosques. A ideia, comenta seu Bernardo, é transformar a Avenida Beira-Rio no maior e mais moderno cartão postal da cidade.