Imperatriz iniciou o primeiro dia do ano que começa com o prefeito Assis Ramos e toda sua equipe já em exercício. O novo prefeito foi empossado na madrugada desse domingo (1), na Câmara Municipal, e recebeu das mãos do ex-prefeito Sebastião Madeira a faixa de mandatário da segunda mais importante cidade do Maranhão.
Numa cerimônia bastante concorrida, acompanhado da família e de seu vice, Alex Nunes Rocha, o prefeito Assis de Andrade Ramos foi recebido pelos vereadores já empossados e fez o juramento de “exercer com dedicação e lealdade” a missão que lhe foi confiada no pleito de 02 de outubro de 2016 pelo povo de Imperatriz.
Centrado e otimista, Assis Ramos falou aos presentes sobre seu objetivo e os desafios que assume a partir de então pela cidade, que segundo ele, lhe acolheu, confiou em sua palavra e que entregou seu destino em suas mãos.
“Peço a Deus sabedoria, criatividade, tolerância e discernimento para conduzir nossa cidade e fazer com que se torne cada vez mais bela e vocacionada a seus jovens, que a torne mais humana e muito mais amada por nós. Que nossa maior obra seja o bom exemplo”.
Para conduzir da melhor forma os rumos da cidade, Assis afirmou que o momento agora é de convocação geral. “Imperatriz merece e espera o máximo de cada um de nós. Por isso, não quis esperar o galo cantar para arregaçar as mangas e levar adiante a obra iniciada por Frei Manoel Procópio do Coração de Maria”.
Trabalho coletivo e transparente – O novo prefeito ressaltou também que o trabalho conjunto será um dos pilares de sua gestão, que prima pela transparência: “Correligionários ou não, quero contar com os agentes públicos que, com certeza, serão nossos parceiros em todas as ações que se destinam ao meio público. Quero, com a Câmara Municipal, as bancadas estadual e federal, com o Governo do Estado, uma relação intensa, transparente e produtiva. O povo tem o direito sagrado de saber tudo que se trata, que se conversa e se conquista, e até de todas as tratativas frustradas que certamente haverão de acontecer. Minha comunicação será basicamente para colocar o povo dentro do governo, ciente de tudo que se passa”.
Desafios – Assis Ramos enfatizou também algumas das principais demandas de Imperatriz, a exemplo do atendimento em saúde. “Estou consciente das dificuldades que teremos pela frente, não só pela complexidade estrutural de uma cidade jamais planejada, mas pelo momento econômico pelo qual se passa o Brasil, com recursos cada vez mais reduzidos. Todos nós que vivemos em Imperatriz sabemos das deficiências e das demandas reprimidas, que tanto comprometem nossa qualidade de vida. Além da falta de planejamento, somos forçados a dividir nossas minguadas soluções de saúde com populações de outras cidades e de outros dois estados que aqui despejam seus doentes, das mais simples às maiores gravidades. Temos que fazer ficar patente para o Ministério da Saúde que é impossível atender a um contingente de 700 mil pessoas com recursos dimensionados para uma cidade de pouco mais de 265 mil habitantes. Imperatriz é polo do sudoeste do Maranhão, do norte do Tocantins e do leste do Pará, isso é fato, mas não se reflete nas planilhas de rateio dos recursos”.
Um novo modelo de gestão – Para o jovem prefeito, administrar uma cidade do porte de Imperatriz requer, além de competência, comprometimento com os princípios de uma gestão eficiente. Motivado pelo desejo de realizar mais pela cidade que o acolheu, ele acredita que, com trabalho e honestidade, é possível fazer Imperatriz avançar rumo a melhores dias, tornando-se melhor para todos os imperatrizenses. “É vital que se planeje um modelo mais eficiente, uma estrutura menos onerosa e um padrão de atendimento mais transparente”.
Por fim, Assis Ramos agradeceu a Deus, a seus pais, esposa e familiares, ao ex-prefeito Madeira, que elogiou a postura e a forma como foi feita a transição, além dos conselhos dados. Agradeceu também a oportunidade dada pela população da cidade que o acolheu e disse que irá fazer valer cada voto com muito trabalho, honestidade, presença permanente e cuidado extremo com a coisa pública. (Kayla Pacheco/ASCOM/PMI)
Comentários