Para o seu primeiro Dia Internacional da Mulher como prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (PMDB) disse que a cidade “está longe de ser um exemplo de zelo, cuidado, beleza e carinho com que eu gostaria de homenagear a todas. A mulher significa tudo isso, é fonte de inspiração e alvo de todas as nossas homenagens. Tenho compromisso comigo mesmo de fazer uma Imperatriz à feição das mulheres: organizada, justa e bela. Isso nós sentiremos a partir do próximo registro deste dia”, garantiu Ramos, que retorna hoje de Brasília, para onde foi na segunda-feira em busca de recursos para as situações de emergência que enfrenta a cidade na saúde e na infraestrutura.
O prefeito, destacando suas secretárias mulheres, Rosa Arruda, do Meio Ambiente; Edna Ventura, da Mulher; Fátima Avelino, do Desenvolvimento Social; Greycivane Lindoso, do Esporte e da Juventude, e ainda sua esposa, a primeira-dama Janaína Ramos, disse que elas são o exemplo da competência e do compromisso com a causa pública da mulher imperatrizense. “Dedico a vocês todo esse meu esforço inicial para fazer a coisa acontecer. Vocês estão vendo, de dentro, a situação de penúria de uma cidade gigantesca cujo sistema de saúde é um rombo que nos desafia, mas que haverá de ser vencido, e que a infraestrutura era e é uma situação tão precária que bastou um inverno um pouco mais rigoroso para não restar um só metro de asfalto que se aproveite”, ressaltou.
No contato com “a face feminina da Prefeitura”, Assis Ramos disse que Imperatriz só será boa se for uma cidade que atenda às expectativas da mulher. “É a mulher que mais se desespera com a falta de um sistema de saúde honesto e eficiente. O homem reclama da dor quando não tem como ser atendido, mas é a mulher que sofre por antecipação quando percebe que um familiar seu poderá ficar à míngua se vier a adoecer. A cidade, de ruas sucateadas como está, é mais angustiante ainda para a mulher, que tem mais sensibilidade e que se inquieta com a desordem”, observou.
O prefeito tem dito que a situação de Imperatriz é bem mais grave do que se observava enquanto “se fazia o teatro da transição”. Segundo ele, na saúde, as mazelas se aprofundaram na medida em que foram aparecendo contas em aberto que sequer foram empenhadas e das empenhadas para as quais não havia lastro orçamentário. “Nós vimos o asfalto inteiro da cidade se diluir num espaço de 30 dias. Pior ainda, vimos gente que saiu festejando a ruína, como se o asfalto destruído em 30 dias fosse pecado de quem estava chegando, e não de quem ficou aqui por um longo tempo e deixou Imperatriz despreparada para algumas chuvas. Mas em nome de todos os imperatrizenses, das mulheres, principalmente, vamos virar essa página e fazer de Imperatriz uma bela mulher, rainha do nosso bem-estar”, assegurou.(ASCOM/PMI)
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